Atualizado em 30-12-20011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Chávez insinuou que os EUA poderiam estar por trás do câncer dos líderes latino-americanos
Publicado em 29-12-2011
Atualizado em 30-12-20011
Atualizado em 30-12-20011
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não
descarta que os Estados Unidos podem ter desenvolvido uma tecnologia para
induzir o câncer. O mandatário, que passou por uma cirurgia após essa
enfermidade, em junho deste ano, refletiu sobre esta possibilidade depois que
foi anunciado, na terça-feira, a notícia sobre um tumor maligno que sofre sua
homologa argentina, Cristina Fernandes de Kirchner.
Vários especialistas, como a analista política e
advogada, Eva Goliger, opinam que este panorama não estaria longe da realidade,
tendo em conta a experiência americana no desenvolvimento de armas biológicas.
Chávez recordou que ultimamente, em vários chefes
de estados latino-americanos, diagnosticaram câncer. Essa lista está integrada
pelo presidente do Paraguai, Fernando Lugo, a atual presidenta do Brasil, Dilma
Rousseff, que busca vencer a enfermidade, o próprio Chávez, a quem os médicos encontraram
um tumor maligno em junho, o ex-presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da
Silva, a quem também lhes diagnosticaram um câncer, e finalmente, a mandataria
Cristina Fernández.
Poderia a
CIA estar detrás das enfermidades dos líderes latino-americanos?
O mandatário venezuelano qualificou esta sequência
como “algo muito difícil de explicar, a estas alturas”, e como um fato, “muito,
muito, muito estranho”.
Chávez insistiu em que não quer “lançar nenhuma
acusação temerária”, não obstante, se perguntou: “Seria estranho que tenham
desenvolvido uma tecnologia para induzir o câncer e ninguém saiba até agora, e,
se descubra isto dentro de 50 anos ou não sei quantos?”. Fez também referências
ao caso guatemalteco que apareceu no ano passado. Descobriu-se que nos anos 40,
os EUA usou a população desse país centro-americano como coobais, contagiando a
centenas de guatemaltecos de sífilis.
Por sua vez, a analista política Eva Golinger
aponta que “não é nenhum secreto o fato de que fazem uns 40 ou 50 anos que a
CIA e o governo dos EUA desenvolvem armas biológicas e as têm estado utilizando”.
Neste contexto do câncer diagnosticado, durante os últimos dois anos em cinco
líderes latino-americanos, Golinger assinalou que “se poderia especular também
sobre o que se havia desenvolvido uma maneira de induzir uma enfermidade fatal
em um adversário”. A especialista destacou que este fato não lhe parece “algo
que esteja muito fora da realidade que estamos vivendo”.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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Não é novidade que os Estados Unidos têm as armas químicas e bacteriológicas que acusou o Iraque de ter!A CIA "criou" o movimento hippie usando o LSD em experiências com americanos inocentes, através de um programa chamado MKULTRA. E quanto a Patrice Lumumba? Num contexto de guerra fria houve uma intervenção dos Estados Unidos através de métodos nada ortodoxos. Em dez semanas um golpe de estado patrocinado pelo Tio Sam retirou Lumumba do poder e o colocou em prisão domiciliar. Um agente da CIA foi despachado dos EUA com um tubo de pasta de dente contendo veneno que seria utilizado no assassinato do político congolês. Antes do assassino chegar ao país Lumumba fugiu da prisão domiciliar, mas foi capturado num avião em Elizabethville (atual Lubumbashi, segunda maior cidade do país). Logo depois da prisão Lumumba foi espancado e humilhado em público diante de repórteres e diplomatas. Um mês depois Lumumba foi executado a tiros por um grupo de soldados do exército belga. Seu corpo foi enterrado no mesmo lugar da execução e mais tarde desenterrado e dissolvido em ácido. Os ossos foram moídos e espalhados ao vento para se certificar de que nada do revolucinário restaria. O coronel que depôs Lumumba foi Joseph Mobutu (posteriormente Mobutu Sese Seko) que controlaria o país de forma despótica até 1997.
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