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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A guerra do Iraque: um erro para uns, mentira para outros.

A guerra dos EUA no Iraque terminou sendo um erro cuja ressonância ainda segue fazendo eco. A operação estadunidense destruiu a sociedade iraquiana e perturbou ao país. A ganância valeu apena?

A apresentação que intentou convencer ao mundo da necessidade de invadir ao Iraque, das bombas que caíram logo e do presidente George W. Bush proclamando a vitória. Com isso não concluiu a sanguenta ocupação que alguns dizem que esteve baseada em falsidades.




 
“A razão principal pela qual entramos no Iraque naquele momento foi porque pensávamos que tinham armas de destruição massiva e resulta que não era assim”, afirmaria Bush mais tarde.

Para alguns um erro, para outros uma mentira. A conclusão foi à execução de Saddam Hussein, a impunidade e o caos.

Durante sua campanha eleitoral, o então candidato a presidência dos EUA, Barack Obama, anunciou que todas as tropas estadunidenses regressariam. Porém, esses anos de erros da inteligência estadunidense se pagaram com sangue. Mais de 4.400 de seus próprios soldados faleceram. Outros 30.000 regressaram feridos.  

“Tem sido um episodio traumático e triste na história dos Estados Unidos. Resultou ser uma mentira. Não houve tal ameaça jamais no Iraque”, afirma o analista político Juan Carlos Hidalgo.

Para os iraquianos a operação estadunidense não só deixou em ruinas suas infraestruturas e sua forma de vida, mas que massacrou parte de sua população. Cerca de um milhão de iraquianos morreram por causa da invasão, segundo dados de Opinion Research Bussiness, apresentados em 2007.  


Perdas econômicas

Em termos econômicos, a invasão e ocupação do Iraque se converteram no conflito estadunidense mais caro desde a Segunda Guerra Mundial. A previsão origina era de 50.000 milhões de dólares. O custo atual é uns três bilhões de dólares. Em uma conta adicional, uns 9.000 milhões de dólares estadunidenses enviados para cobrir a reconstrução do país têm desaparecido. E pouco se sabe do que fizeram com o dinheiro dos contribuintes deste país.
A pesar dos anúncios do presidente Obama de retirar as tropas no final deste ano, para muitos analistas, isto não é o fim da invasão.

“A América do Norte tem muitos interesses estratégicos no Iraque e o Governo iraquiano não lhe importa. A América vai estar muito presente no Iraque apesar da retirada das tropas estadunidenses”, opina Nabil Mikhail, professor e analista político.


Sairá os EUA do Iraque?

Além de tropas governamentais, na operação participaram empreiteiros que levaram a acabo funcionários pagos pelo Departamento de Defesa.
Durante o verão de 2009, mais de 15.000 empregados destas companhias formavam parte das forças operativas da invasão. Estas forças especiais não renderam costas a miguem e algumas delas foram acusadas de abusos e homicídios, depois que a verdade saiu à luz pública. E isto sem duvida deixou uma cicatriz a mais no rosto do novo Iraque.

Em lugar dos soldados, permanecerão no Iraque um contingente de “funcionários”, 16.000 para ser exato. Entre eles também abundarão “contratastes”, para alguns, diretamente, mercenários, que novamente contarão com imunidade diplomática.   


Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história).

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