sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Intrigas militares dos EUA: armamento para países limítrofes com Irã.
Atualidades:
30-12-2011
Os Estados Unidos venderá armas ao Iraque por
11.000 milhões de dólares e também 84 aviões de combate à Arábia Saudita. Cada
um destes fatos talvez não pareça algo extraordinário, porém, para os
especialistas são sinais claros de novas intrigas perigosas de Washington no
mundo árabe, no contexto do programa nuclear do Irã. E si estas armas
terminarem apontadas para o próprio EUA?
Perigos
internos do Iraque
A pesar da desestabilizada situação no Iraque, a
administração dos EUA não planeja por fim a sua presença militar ali nem sequer
depois da retirada de suas tropas do país árabe.
A ajuda militar inclui aviões de combate, tanques, veículos
militares, coletes a prova de balas e munição. Supõe-se que todo isto servirá
para proteger o país dos perigos exteriores e restabelecer o Exercito
Iraquianos, que na época de Saddam Hussein, foi um dos maiores do mundo. Porém,
na realidade, este armamento também pode ser empregado em conflitos internos
entre a população xiita e sunita, e cada vez mais, há sinais de que tais
tensões se agudizem. Os analistas destacam o fortalecimento do Governo pró-xiitas
e advertem da possibilidade da criação de um sistema unipartidário e de
representantes religiosos no Iraque.
No contexto
está o Irã
Outro país que receberá armamentos dos EUA é a Arábia
Saudita. Os países firmaram um contrato por quase 30.000 milhões de dólares
para a venda de aviões de combate F-15SA. Este acordo deve ser visto em
conjunto com a ajuda militar ao Iraque e no mesmo contexto. Segundo disse a RT,
o cientista politico Omar José Fariñas, Washington busca “derrubar o Governo
atual do Irã e transforma-lo em pró-americano”. Uma opção seria o cenário do Iraque;
quer dizer, uma invasão, um ataque militar. “Porém, não acredito que EUA esteja
planejando para agora. Então, a outra opção seria que outros países o façam por
eles”, explicou o especialista. E esse ponto, pode ser o verdadeiro objetivo
dos EUA, em seu intento de “armar aos países fronteiriços ao Irã”.
Um giro de 180º
Não obstante, este ‘plano B’ dos EUA pode ter
resultado pouco favorável para Washington. Durante a ocupação americana do
Iraque, a maior força política passou aos xiitas que sempre se consideravam
mais leais a Teerã. Por isso, alguns analistas consideram que cedo ou tarde o
Irã terá acesso ao armamento enviado pelos Estados Unidos, e, de acontecer uma
situação similar ao que se deu com o movimento extremista talibã no Afeganistão
que, segundo se supõe, recebeu as armas americanas e as usou contra as forças
da OTAN no país.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário