sábado, 24 de dezembro de 2011
Londres planeja enviar um submarino nuclear às Ilhas Malvinas em resposta ao MERCOSUL (+ Vídeo)
Atualidade RT (24 de dezembro de 2011)
As tensões entre Argentina e a Inglaterra se
agudizam outra vez com a intenção de Londres de enviar um submarino nuclear as
Ilhas Malvinas, o que, segundo alguns especialistas, poderia ter sido planejado
para enredar ainda mais aos habitantes de Albion e desviá-los de seus próprios problemas.
Inglaterra
deu preferência aos argumentos bélicos
O Reino Unido analisa a possibilidade de enviar um
submarino nuclear às ilhas Malvinas. Disse em comunicado o ex-chefe da Marinha britânica,
Lord West, em declarações publicadas por Daily Mail.
Londres aumentou a tensão depois da decisão dos
países do MERCOSUL de impedir a entrada aos portos de navios com bandeiras das ilhas
Malvinas, em apoio ao reclamo de soberania da Argentina sobre as ilhas.
Segundo a imprensa britânica, West tem considerado
esta medida como “agressiva”. “Eles são cada vez mais agressivos. Parece-me
preocupante”, declarou o ex-chefe da Marinha britânica, que foi um dos soldados
ingleses que participou da guerra de 1982.
Desviar a
atenção de sua própria “dor de cabeça”.
O analista politico internacional, Jorge Elías,
comentou este problemas para o canal RT. Segundo Elías, “basicamente, foi à
resposta em alusão ao que resolveu o MERCOSUL, na reunião que tiveram os
quatros presidentes – da Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai –, que tem
decidido não abastecer aos barcos que se trasladarem as ilhas Malvinas, barcos,
sobretudo, com bandeira das ilhas Malvinas, em apoio à reinvindicação argentina
pela soberania das ilhas”.
O analista sublinhou que “em um momento de crises e
de grandes problemas no Reino Unido, sobretudo, do Governo de Cameron, enviar
um submarino nuclear (venha um príncipe, que se cumpram 30 anos de guerra, para
fechar o circulo ou a combinação de tudo isso) é desviar um pouco a atenção dos
grandes problemas internos que tem o Reino Unido neste momento, não só dentro
do Reino Unido, mas também com a União Europeia, é uma espécie de distração”. “É
uma forma de manter uma tensão em algo externo e em algo inalcançável,
inclusive para os cidadãos de ambos os países”, acrescentou Elias.
A polêmica,
agudizada pelo petróleo.
Atualmente, as Ilhas Malvinas é um dos territórios de
ultramar (colônia [acréscimo meu]) do Reino Unido. Todavia, cada vez mais países
latino-americanos apoiam a Argentina, que disputa sua soberania.
A contenda entre Londres e Buenos Aires sobre a
soberania das ilhas Malvinas se remonta ao século XIX. Em 1882, a polêmica
sobre as Malvinas desencadeou uma guerra que foi vencida pelo país europeu.
Não obstante, no ano passado, o problema se agudizou
quando companhias britânicas começaram a extrair petróleo em sua plataforma
continental, no arquipélago situado ao sul do Oceano Atlântico, no mar
argentino.
Argentina expressou seu protesto contra a prospecção
de poço de petróleo e estabeleceu normas para que qualquer busca que transite entre
os portos continentais e as ilhas, e ademais, que se deva solicitar a
autorização previa de seu Governo. Por sua vez, Grã Bretanha enviou a região
das ilhas navios de guerras para reforçar a defesa naval do arquipélago.
Os lideres das nações da região destacaram que a
exploração dos recursos naturais nas Malvinas pelo Reino Unido contradiz as
resoluções da ONU que impede a ambas as partes que se abstenham de tomar
medidas unilaterais.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
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