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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mahmud Ahmadineyad: Nós não necessitamos de bombas atómicas

O presidente do Irã, Muhmud Almadineyad, expressou nesta sexta-feira que seu país não necessita de bombas atómicas, em resposta ao informe punitivo da Agencia Internacional de Energia Atómica (AIEA), o qual qualificou como “político”, porque foi realizado sem provas. “Envies de colaborar conosco, estão contra nós”, disse o mandatário em entrevista exclusiva com o jornalista venezuelano Walter Martínes, em Teerã.


“Isto não é algo novo, este informe é politico, feito sem nenhuma prova, eles sempre estão nos acusando, nós não necessitamos de bombas atómicas”, disse.

O mandatário disse que seu Governo não está preocupado pelos efeitos desse informe, o qual foi feito “sobre a pressão dos Estados Unidos” e “sem nenhum valor jurídico”.

Recordou que a nação norte-americana é a que tem usado as bombas atómicas e a acusou de executar uma estratégia para “saquear” as riquezas do Irã e de todo o Oriente Médio com a ajuda de Israel.

“Nosso país está muito mais poderoso que antes. O informe da OIEA é uma pressão para conosco”.

Ahmadineyad afirmou que o diretor geral das agencia, o japonês Yukiya Amano, também sabe que é um informe político.

Nunca vão ter a oportunidade de dar um golpe no Irã.

O mandatário denunciou que as potencias ocidentais tem o desejo de acertar um golpe no Irã, porém, afirmou “que nunca vão ter a oportunidade para fazê-lo”.

“Elos sabem (também) das condições da região e das habilidades do Irã”, é por eles que “eu não creio que haja alguma pessoa que tenha valentia para ordenar um ataque militar ao Irã”, enfatizou o mandatário.

Neste sentido, considerou que as sanções contra o povo iraniano só representam, em sua maioria, “pressão psicológica e política”.

“Estão enfadados e tem desejo de exterminar a Irã, como gostaria de exterminar a Nicarágua e Venezuela, como querem faze com qualquer povo livre”.

É uma piada de mau gosto a bandeira de “justiça e liberdade” que apresentam os EUA.  

Apontou que a principal ingerência vem dos Estados Unidos, apresentando uma bandeira de “justiça e liberdade”, que considerou como “uma piada de mau gosto”.

Expôs que a principal ditadura é a dos EUA, que deve dar verdadeira liberdade, justiça e respeito a seu próprio povo, que se mantem há quase 100 anos submetido ao bipartidarismo, sobre uma mesma visão e perseguindo os mesmos objetivos, que a seu juízo: “é dominar está região, (já que) não agrada a eles o progresso desta região”.

(...) Condenou a vinculação, feita por uma cadeia de televisão estadunidense, entre Venezuela, Cuba e Irã para suposto ataque (aos sistemas de informáticas) dos Estados Unidos.

“(...) assegurou (...) que esta acusação é um novo “pretexto dos Estados Unidos e seus países aliados para prejudicar as nações livres, com lideres que contam com o apoio dos povos do mundo”“.

“Os sionistas são a raiz de todas as guerras internacionais. Agora estão ameaçando a todos os povos do mundo, tem ameaçado várias vezes a Irã, Cuba, Venezuela, os países independentes e livres. Estão acusando a países livres. Estão buscando dominar sobre o mundo inteiro” (...).

Assinalou que embora os EUA tenham como bandeira a luta contra o terrorismo e a defesa da democracia, são quem promovem este flagelo no mundo. Denunciou que desde a intervenção da América do Norte no Oriente Médio, as operações terrorista tem aumentado 100 por cento.

“Desde que entraram nesta região, o terrorismo se multiplicou 100 vezes mais que antes, quando não estavam na região as operações terroristas se realizavam raras vezes (...). Cada dia se realizam dezenas de operações de terrorismo no Afeganistão, Paquistão. Cada dia existem assassinatos” (...).

No final de semana a cadeia estadunidense Univisión transmitiu um programa intitulado: (...) “A ameaça iraniana”, no qual acusa ao cônsul venezuelano em Miami (sudeste dos EUA) de participar do planejamento de ataques a sistemas de informáticas dos Estados Unidos junto com agentes cubanos e iranianos.  

De acordo com esta cadeia os ataques seriam dirigidos aos sistemas de informáticas da Casa Branca, a Agencia Central de Inteligência (CIA), a Oficina Federal de Investigação (FBI), o Pentágono, a Agencia de Segurança Nacional (NSA) e centrais nucleares.

Fontes:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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