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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pentágono não exclui opção militar contra Irã

O Irã poderia criar uma bomba nuclear dentro de um ano ou até antes disso, afirmou o secretario de defesa americano, que não exclui que Washington possa recorrer a ataques militares para impedi-la, uma posição quer seria muito similar a de quando os EUA atacaram ao Iraque, segundo alguns especialistas.

Em uma entrevista com a cadeia CBS, Leon Panetta, disse: “Se procederem e recebemos os dados da inteligência que provem que está desenvolvendo uma arma nuclear, tomaremos qualquer medida para impedi-lo”.

“Não existem opções fora da mesa”, comentou ao ser perguntado se ataques militares é uma possibilidade.





Ao mesmo tempo confessou que pelo momento não há indicações de que Teerã tenha decidido a continuar como o desenvolvimento de armas nucleares.

Durante vários anos o Irã está sob pressão internacional sobre seu programa nuclear que – segundo argumenta-se – buscar fins unicamente pacíficos e que está dirigido a prover de energia elétrica ao país.

Em novembro passado o Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA) apresentou um controvertido informe afirmando que o Irã poderia ter fabricado armas nucleares até 2003 e poderia retomar o desenvolvimento. O documento provocou uma nova onda de sanções internacionais contra o país.

O analista para assuntos do Oriente Próximo, Wilfredo Amr Ruiz, assegura que os EUA estão exercendo uma política de vários acercamentos no que se diz respeito ao Irã para conter e impedir seu programa nuclear.

“Um desses acercamentos é manter o Irã o mais isolado possível, manter o Irã ameaçado, assim é que vemos estes tipos de discursos, mantê-lo em suspense e ameaçar militarmente. Também tratar de exercer pressão com a dissidência iraniana”, disse o especialista.

Ele disse que segundo mostra esta entrevista, não tem evidência alguma de que o Irã tenha enriquecido uranio a um nível necessário para utilizá-lo em armamento nuclear nem que hajam desviado este uranio enriquecido para algum programa militar. “O importante é que os EUA estariam em uma posição de atacar ao Irã semelhante à de quando atacou ao Iraque”, alegando que o governo possuía armas de destruição em massa sem evidência alguma.

Aberto para inspeção

Controladores nucleares da ONU poderiam voltar ao Teerã no final de janeiro próximo. Mas, segundo um diplomata, citado pela agencia AP, isso seria possível apenas se o Irã responde as exigências de vigilância nuclear internacional e proporcionasse informações sobre o programa clandestino para produzir armas nucleares, que se lhe imputa ao país.

Este ano, o chefe da OIEA, Yukia Amano, rechaçou um convite ao Irã depois de qualifica-lo de “inútil”, pois, se Teerã não mostrava disposto para discutir o assunto das armas nucleares.

Segundo o diretor, em uma carta enviada à semana passada a Amano, o Irã não abordou este tema e apenas ressaltou que uma viaje poderia ter acontecer.
 
Fonte:

Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história).

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