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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Rússia exige investigar bombardeios da OTAN na Líbia

Rússia solicitou investigar as consequências de bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Líbia, depois da negativa deste órgão sobre sua responsabilidade pela morte de civis, indicou hoje Russia Today.

O embaixador da Rússia ante as Nações Unidas, Vitaly Churkin, solicitou à OTAN um reporte definitivo sobre suas ações bélicas na nação norte-africana, mas lamentavelmente, nunca recebeu um documento oficial a respeito, destacou.

Churkin anunciou que levaria o caso dos mortos civis em Líbia à discussão de manhã no Conselho de Segurança da ONU.

Centenas de pessoas, em sua maioria, civis pereceram depois de quase oito meses de bombardeios da OTAN em Líbia, onde esse bloco militar apoiou as ações bélicas da oposição armada contra o exército do país petroleiro, cujo líder Muammar Kadafi foi assassinado.

Rússia, China e a União Africana consideram que a aliança norte atlântica se saiu do marco estabelecido na resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU que estipulava proteger à população civil e estabelecer zonas de proibição de voos.

Desafortunadamente, a OTAN adotou uma clara posição propagandista ao afirmar que não causou nem uma só morte entre os civis na Líbia, declarou o embaixador russo na ONU.

Resulta cruel e cínico para as pessoas que perderam a seus seres queridos e suas propriedades nos ataques aéreos afirmar que em realidade nada ocorreu em seu país, considerou o servidor público.

Nações Unidas pode cooperar na investigação sobre os bombardeios da aviação da OTAN, em caso que esta última seja incapaz de realizar uma pesquisa por sua conta, estimou Churkov, citado pela versão em inglês do referido canal televisivo russo.

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