quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
As FARC busca um diálogo sem que ‘lhes imponham verdades absolutas’
O novo chefe supremo das FARC, Alias ‘Timochenko’,
convidou o Governo da Colômbia para uma mesa de negociações. Numa recente mensagem,
chama ao presidente Juan Manuel Santo para “retomar a agenda” do processo de
paz de dez anos atrás – agenda da fracassada negociação na região de El Caguán,
sob a presidência de Andrés Pastrana – e advogada pelos indígenas Barí, “cujos
assentamentos se encontram na mira das grandes companhias transnacionais”.
Na consideração de Rodrigo Londoño Echeverru – nome
natural do comandante – os indígenas sofre uma perseguição infame e o
exilio. O Exercito está implantando-se
de tal maneira que “se aproxima das comunidades indígenas de Catatumbo
simulando brigas de ajuda”. Embora, que a intenção das tropas seja de preparar
a chegada de empresas multinacionais “para produzir palma de azeite e explorar
minerais”.
Além dessas manobras, ‘Timochenko’ sugere “por em
questão as privatizações, a desregulação, a liberdade absoluta do comércio e aos
investimentos, a degradação ambiental, a democracia de mercado, a doutrina
militar”. Reitera que o conflito não será resolvido antes que sejam atendidas
as vozes da guerrilha.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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