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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Centenas de crianças morrem diariamente no Nordeste Africano vitimas da fome

No Nordeste da África continuam morrendo diariamente entre 100 e 200 crianças por causa da fome, produto da forte seca, a maior em mais de meio século, a maioria delas menores de cinco anos. Apesar das organizações internacionais terem denunciado o tema, a situação se deteriora e entre 35 mil e 65 mil crianças faleceram neste último ano.     

Ao acampamento de refugiados de Dadaab, o maior do mundo localizado no Quênia, chegam milhões de crianças famintas, que passam mais da metade de suas vidas fugindo das terras estéreis, que há muito anos causam estragos na África Oriental. 

Um médico do acampamento, identificado como Christopher Karisa, disse que “as crianças chegam em muito más condições. Praticamente morrem em nossas mãos, se vão entre os dedos. São tantas que não podemos parar para averiguar sua história. Temos que seguir com o seguinte para ver se alguém se salva”. 

Destacou que 35% das crianças menores de cinco anos que conseguem sobreviver apresentam um quadro de desnutrição severa.

O numero de mortes variam segundo o organismo, mas todos concordam que a quantidade é elevada. O Departamento de Desenvolvimento Internacional (DFID) da Inglaterra indica que foram entre 50 mil a 100 mil mortos durante o ano de 2011, mas da metade crianças.

Por sua parte, o governo dos Estados Unidos (EUA) assegura que só de maio a julho de 2011 faleceram mais de 29 mil crianças. As Organizações não governamentais (ONGs) Oxam e Save the Children denunciam no informe, recentemente apresentaram, intitulado Dangerous Delay (Um atraso perigoso), que milhões dessas mortes poderiam ter sido evitadas se a comunidade internacional, os governos e os organismos humanitários houvessem respondido antes e mais rapidamente.

Segundo as ONGs, a ajuda internacional “reagiu tarde, quando em alguns lugares já estavam morrendo pessoas, muitas tinha perdido seus meios de vida, ao morrer seus rebanhos, e muito mais, sobretudo mulheres e crianças, estavam sofrendo dificuldades extremas”.

“A magnitude da morte e o sofrimento, assim como, o custo econômico, poderia ter sido reduzido se os sistemas de alerta precoce houvessem desencadeado uma resposta mais rápida e de maior alcance”, manifestaram.

A falta de compromissos dos governos como os de Quênia e Etiópia, segundo as ONGs, somam-se aos das agencias, porque “menosprezaram a situação, pois pensavam que era um problema que já tinha atendido antes”.

Em relação à taxa de desnutrição, a mesma aumentou na Somália de 16,4% por cento para 36% por cento. Ademais, Save the Children informou que as famílias das regiões mais afetadas estão lutando com um terço a menos de alimentos, dinheiro e combustível necessário para sobreviver. 

A diretora executiva de Oxfam, Barbara Stocking, disse a agência de noticia BBC que “é surpreendente que os mais pobres sigam sendo os mais afetados pela falta de respostas mais rápida e decisiva. Somos todos responsáveis deste perigoso retrocesso”.

O Diretor executivo de Save the Children, Justin Forsyth, reiterou que as crianças são as mais afetadas da seca e agregou que “não podemos permitir que esta situação grotesca continue. O mundo sabe que é uma emergência, mas a ignora até que vê na televisão as imagens desesperada de milhões de crianças desnutridas”.

Fonte:

http://laradiodelsur.com/?p=69349

Tradução de:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)


RECOMENTAMOS AOS NOSSOS LEITORES E LEITORAS DO BLOG O POVO NALUTA FAZ HISTÓRIA QUE LÊIAM A SEGUINTE POSTAGEM QUE TRADUZIMOS E POSTAMOS. 
 

A ordem assassina do mundo - Por Jean Ziegler

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