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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Daniel Ortega: “Não há espaço no mundo para o capitalismo”

O presidente reeleito da Nicarágua, Daniel Ortega, foi empossado nesta terça-feira como presidencial junto com seu vice de chapa, o general Omar Halleslevens. Da Praça da Revolução da Nicarágua, onde se levou a cabo o ato de juramento, o mandatário empossado se dirigiu aos assistentes e disse que o mundo hoje em dia reclama a paz.

“A paz com justiça, a paz com dignidade, a paz com amor, a paz com solidariedade, a paz com o cristianíssimo, socialismo e solidariedade”, foram às primeiras palavras do presidente Ortega, depois de tomar posse, fazendo referencia a uma canção de John Lennon.  

Destacou que um dos desafios é combater a extrema pobreza, que não é mais que o resultado dos sistemas econômicos que se seguem impondo na América Latina.

“Teremos que nos salvar desta crise econômica não salvando o modelo que tanta pobreza tem trazido à humanidade, mas, mudando o para um modelo chamado amor, justiça e solidariedade”, expões.  

O mandatário expressou que os que temiam antes do ano de 2006, quando foi eleito pela primeira vez, “que um retorno da Frente Sandinista significaria a guerra, hoje estão mais que convencidos de que a guerra em Nicarágua tem ficado enterrada, para nunca mais voltar”.

Durante seu discurso pegou a bandeira e com ela em mão disse: “Todo presidente, o povo presidente, todos os setores da sociedade nicaraguenses, todos presentes, claro que sim”.

Expressou que o mundo hoje em dia enfrenta uma grave crise provocada pelo “capitalismo selvagem” e disse que, por essa razão, já não há no mundo espaço para o capitalismo, tem que ter espaço para um principio de solidariedade, de cooperação, a não aplicação de sanções econômicas, isso, determinará um futuro de paz.

Ortega ganhou pela terceira vez a Presidência da Nicarágua com 63,46% dos votos, em 6 de novembro de 2011.

“Sim, o prometo”, disse Ortega, ao jurar respeitar a Constituição e as leis da Nicarágua.

Os sons de “Nicaragua, Nicaragüita”, em versão gravada do cantor Carlos Mejía Godoy, trovejaram a Praça enquanto Ortega assinava a ascensão. Logo depois o presidente se enquadrou com saudação militar em frente a Chávez, antes de abraçar sucessivamente sua esposa, Rosário Murillo e ao presidente iraniano.  

Baterias de refletores deram o marco colorido aos edifícios próximos da Praça, a velha catedral destruída pelo terremoto de 1972 e o Palácio Nacional, com retratos dos legendários guerrilheiros Augusto Sandino e Carlos Fonseca.

Entre os presentes se destaca a presença do Príncipe da Astúrias, Felipe de Bordón; o presidente da Republica Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez; o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadineyad; o mandatário da Guatemala, Álvaro Colom, assim como o presidente eleito deste país centro-americano, Otto Pérez Molina; Mauricio Funes, presidente de El Salvador; o mandatário de Honduras, Porfirio Lobo, entre outras personalidades.

Milhões de pessoas vieram a Praça, situada fora da Casa dos Povos, lugar em que Ortega se reúne com todos os setores do país.

Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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