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domingo, 29 de janeiro de 2012

Donde Vem o Neonazismo na Europa Moderna

A 9 de novembro comemora-se o Dia Internacional de Luta contra o fascismo, racismo e anti-semitismo. Esta data foi estabelecida na qualidade de recordação da chamada “Noite de cristal”, que deu início ao extermínio de judeus na Alemanha. No dia 9 de novembro de 1938 no Terceiro Reich foi dado início à primeira ação maciça de violência física em relação aos judeus. Tropas de SA, açuladas por autoridades nazistas, mataram durante uma só noite 91 judeus em diversas cidades da Alemanha e da Áustria, centenas de pessoas foram feridas ou mutiladas, milhares sofreram humilhações, muitos foram presos e lançados nos campos de concentração. Quanto ao nome “Noite de cristal”, este vem das montras e janelas quebradas nas lojas pertencentes a judeus, nas suas habitações e instituições de culto.

Ao recordar os frutos, produzidos pelo ódio racial, elevado à categoria da ideologia de Estado, é preciso tem em mente, em primeiro lugar, a origem deste fenômeno. É que manifestações pequenas do nazismo, com que começou outrora a grande tragédia européia, não faltam também na Europa de hoje.

Aliás, os movimentos de tendências neonazistas não apostam mais no anti-semitismo quotidiano. Em compensação o tema de repulsa aos imigrantes não pode ser qualificado de maneira alguma de periférico. Este é um excelente caldo de cultura para o desenvolvimento do neonazismo, de preferência, para o neonazismo oculto. Fala o politólogo Alekssei Makarkin.

O neonazismo existe e ele tem como base o temor ante os emigrantes, o desejo de obter o apoio por parte de um braço forte, capaz de restabelecer a ordem. Isto é inerente a muitos países. Faz-se sentir também um certo cansaço dos europeus com as elites tradicionais – tão justas, cautelosas, tão politicamente corretas. Quando a sociedade fica cansada com a sua infinita cautela, começa a exigir algo mais radical. No entanto, aí existe também um aspecto positivo: acontece que os radicais da direita também acabam por aborrecer e por vezes até mais rapidamente do que as elites politicamente corretas. Quando os radicais da direita alcançam sensíveis êxitos no Ocidente, entram nos parlamentos e chegam a ter representantes no governo, como se deu na Áustria e na Holanda, revela-se que eles são administradores fracos. Portanto, o êxito dos radicais pode resultar no seu fracasso e na desilusão do seu próprio eleitorado. Por outro lado, na sociedade surge um movimento inverso que pode ser taxado de mobilização antifascista.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2010/11/09/32850182.html


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