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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Empresa (CPMC) chilena conduziu a matança de operários em 1973

O Centro de Investigação e Informações Periodista (CIPER Chile) informou domingo que uma empresa florestal chilena facilitou os meios necessários para assassinar 19 pessoas em 1973, poucos dias depois do golpe de estado, nesse país sul-americano.

Segundo revela uma investigação judicial, a Companhia Manufatureira de Papeis e Cartões (CPMC) propiciou o terreno para que 14 de seus operários e outras cinco pessoas fossem assassinadas pela polícia em Planta Laja, a uns 500 quilômetros ao sul de Santiago, capital chilena. Este caso é conhecido como “os 19 fuzilados de Laja”, informa a Radio del Sur.

Os 14 trabalhadores foram arrastados depois do golpe militar e executados por Augusto Pinochet, e de acordo com a fonte, durante o ano de 2011, o juiz especial Carlos Aldana ordenou a prisão de 14 carabineiros que logo foram processados por suspeita de participação na matança.

Alicia Lima, presidente da Associação de Familiares de Executados Políticos (AFEP), e os advogados de Direitos Humanos, Héctor Salazar e Roberto Celedón, condenaram o incidente. Apesar de vários anos transcorridos a ditadura, todavia, ainda esconde aos DD.HH as violações que se perpetraram nesses anos.

De acordo com a mencionada investigação, os presos, 14 trabalhadores, dois professores e um estudante, foram torturados durante vários dias antes de ser executados pelos carabineiros de Laja.

A CPMC proporcionou a polícia ônibus para transladar aos presos e, nas horas antecedentes a matança, abundantes líquidos. A Empresa é controlada por um grupo Matte, que também, tem presença na Argentina, Uruguai, Brasil, Colômbia, Peru e México.

Atualmente todos os processados estão em liberdade provisória sobre fiança.

Fonte:

http://www.hispantv.ir/detail.aspx?id=172388

Tradução de:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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