quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Nenhuma força política nos EEUA representa a maioria (+ Vídeo)
Nenhuma força política defende realmente os
interesses da maioria parte dos eleitores americanos, de acordo com alguns
cientistas políticos sobre as novas promessas eleitorais que podem anunciar o
presidente Barack Obama diante das câmaras do Congresso do país, neste 25 de
janeiro.
Fortalecer a economia e subir os impostos aos mais
ricos. Esses serão os temas nos quais se centrará o discurso do presidente,
durante sua última intervenção antes de enfrentar sua reeleição em novembro de
2012.
No entanto, a popularidade do mandatário tem caído,
notavelmente, durante os anos de sua presidência e, segundo muitos analistas, isto
é consequência das numerosas promessas que, todavia, ficaram por cumprir. Basta
recordar a reforma migratória ou o fechamento da prisão de Guantánamo, famosa
pelas torturas que ali se praticam.
Mas, nos meios das novas promessas eleitorais, os
votantes dos EUA não terão uma alternativa real, segundo afirma o analista
politico Ronald Góchez.
“O eleitorado está muito decepcionado. Por um lado,
vemos que o Partido Republicano não representa os interesses de qualquer classe
dos EUA senão os da elite. Por outro lado, Obama, presidente democrata e seu
partido também deixaram muito a desejar”, assegura Góchez em sua entrevista a
RT: “Por isso, os votantes americanos não têm uma opção real que represente aos
milhões de pessoas nos EUA, que estão sofrendo sob esta economia e a crise”,
explicou o analista.
A
alternativa republicana
Depois de seu discurso, Obama tem previsto empreender
uma ronda de três dias nos quais recorrerá cinco estado chaves. Entretanto, os
pré-candidatos republicanos, Newt Gingrich, Rick Santorum, Mitt Romney e Ron
Paul, já têm passado várias semanas ‘na estrada’, viajando pelo país no marco
das eleições primárias.
Sua próxima parada será na Florida, no próximo dia
31 de janeiro. Até agora o eleitorado já escutou muitas promessas polemicas: de
“operações encobertas” para derrotar aos irmãos Castro em Cuba, até um possível
ataque contra o Irã para impedir o desenvolvimento de seu programa nuclear.
Parece que essas são as medidas mais urgentes a tomar para um país cuja
economia se desmorona.
Fonte:
Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz
história)
Recomendo aos leitores e leitoras do blog o povo na luta faz história que leiam a postagem seguinte que foi traduzida e publicada ontem:
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