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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Os passos para a III Guerra Mundial diante da crise iraniana

Uma guerra no Oriente Médio agora parece iminente, já que os Estados Unidos, Grã Bretanha, União Europeia e Israel têm dado os toques finais de um embargo contra Irã – uma declaração de guerra de fato – e os buques de guerras já navegam até ao Golfo Persico.

Tenham em conta os seguintes acontecimentos recentes:

Estados Unidos e Israel e seus jogos de guerras no Golfo Pérsico

Na sexta-feira os EUA e Israel anunciaram que planejam um exercício militar de grande escala no Golfo Pérsico numa tentativa de enfrentar o Irã.

O exercício, chamado “Desafio Austero 12”, contará com a participação de milhares de soldados dos EUA e de Israel e poderão testar vários sistemas de defesa aérea contra misseis e foguetes.

No dia 2 de janeiro, durante seu último exercício militar, o Irã testou seu míssil Qader, um míssil de longo alcance de mar-terra, e o míssil Nour de superfície-superfície. O Nour é um “míssil avançado de evasão antirradares, com o objetivo de busca guiado e controlado, e que pode encontrar facilmente seu objetivo e destruí-lo”, informou IRNA, citando em seguinte o almirante Seyed Mahmoud Musavi.

O Irã anunciou novos exercícios militares

O almirante Ali Fadavi, comandante naval da Guarda Revolucionária Islâmica, disse sexta-feira que o Irã levará a cabo um segundo exercício militar no Golfo Pérsico em fevereiro. Disse que seriam “diferentes em comparação com os exercícios anteriores a cargo dos Guardiões da Revolução”, mas não deu detalhes adicionais.

O Irã também colocou em marcha uma manobra militar próximo de suas fronteiras com o Afeganistão no sábado.  Mohammad Pakpour, comandante das forças terrestres dos Guardiões Revolucionários, disse que “os exercício “Mártires da Unidade” estavam dirigidos para aumentar a segurança das fronteiras do Irã”, informou Fars.

Buques de guerra britânicos enviados

Sábado, a Marinha Real Britânica anunciou o enviou de navios de guerra mais avançados que possui até ao Golfo Pérsico. O HMS Daring é um destruidor Tipo 45 que tem o radar naval mais sofisticado do mundo.

A princípio da semana, o Secretario de Defesa britânico Philip Hammond, advertiu ao Irã contra o bloqueio do Estreito depois que o Irã dissera que tomará medidas se os Estados Unidos enviassem um porta-avião através do canal depois de uns exercícios militares iranianos de 10 dias planejados para demonstrar sua capacidade para fechar a passagem estratégica de petróleo.

Os buques (navios) de guerra francês e russos nas margens da Síria

A publicação online sobre inteligência israelense DEBKAFILE informa hoje que o porta-avião russo, o almirante Kuznetsova está ancorado no porto sírio de Tartus, no Mediterrâneo, desde domingo e chegou com o destruidor Chabanenko e a fragata Yaroslav Mudry.

“Para contrariar este movimento, a França tem enviado um destruidor de defesa aérea da Forbin as águas de Tartus”, afirma DEBKAFILE.

Refletindo as linhas da propaganda de Israel contra o Irã e a Síria, Debkafile afirma que suas “fontes militares informam da constante escada de tensão militar em torno do Irã e da Síria, nos últimos dias não só como derivados dos rápidos avanços que o Irã está fazendo na produção de uma arma nuclear, mas a partir dos temores do Ocidente e Israel de que Teerã e Damasco estão em marcha sobre seus planos militares no Golfo Pérsico e os setores mediterrâneos”.

Ron Paul: As sanções são o primeiro passo para as seguintes sanções de uma guerra

Domingo, o candidato presidente Ron Paul disse que as sanções cada vez mais severas impostas ao Irã, em resposta a seu programa de armas nucleares sem fundamentos, são os passos que finalmente conduziram a guerra.

“As sanções foram o primeiro passo em nossa guerra contra o Iraque e a Líbia, agora mais sanções previstas contra a Síria e o Irã estão levando pelo mesmo caminho destrutivo”, advertiu.  

O Irã está “preparando-se para ser bombardeado”, e é compreensível que tome providencias necessárias para conter a ameaça, apesar de que não existe “nenhuma evidencia concreta” de que hajam enriquecido uranio para uso militar, assinalou.

Também considerou que o governo dos Estados Unidos interveio diretamente nos assuntos internos do Irã, quando a CIA derrotou ao presidente eleito democraticamente, o líder Mohammad Mosaddeq e instalou Al Sha em 1953.

Os preços do petróleo subindo junto com as tensões

Os preços do petróleo estão começando a subir enquanto os Estados Unidos e o Irã se preparam para a guerra. O barril de petróleo para entregar em fevereiro subiu 14 centavos, a 113,20 dólares o barril, na segunda em Londres. Os contínuos ruídos de brandir de ambos os lados tem forçado os preços do petróleo, no decorrer dos últimos de oito meses, a elevasse aos 100 dólares por barril.

Também dos impactantes preços mundiais do petróleo, o ataque previsto e a possibilidade de que o Irã feche o Estreito de Ormuz impactaria drasticamente o comércio mundial de bens. “Se por alguma razão o estreito for fechado, isto teria um enorme impacto na economia do Oriente Médio e causaria uma reestruturação sistêmica dos fluxos de mercadorias em todo o mundo”, disse a Bloomberg John Modales-Bell, que é usado para gerenciar a comercialização na Europa para United Parcel Service Inc.

Propaganda de base para misseis iranianos na Venezuela

Agora que Ahmadinejad está de visita na América Latina, o boato de que o Irã esteja construindo plataformas de lançamentos de misseis de alcance intermediário em uma base na Península do Paraguana, na Venezuela, tem voltado a ressurgir. No inicio foi divulgado pelo periódico alemão Die Welt e, posteriormente, difundido por Jerusalém Post, uma operação de propaganda Neocon documentada. O Post publicou a história em março passado.

A história traz à mente a crise dos misseis de Cuba em outubro de 1962

Segundo o relato de Die Welt, os iranianos pagam dezenas de milhões em efetivos para uma base que seria utilizada para disparar misseis aos Estados Unidos se o Irã fosse atacado. Se informou que o grupo de engenharia Khatam Al-Anbia, controlado pelos Guardiões da Revolução, está ajudando a construir o lugar.

“De Caracas a Miami tem aproximadamente 1.300 milhas, tal vez um par de centenas a mais que da Península – possivelmente na faixa de alcance dos misseis iranianos Ashura, misseis balísticos de médio alcance que podem cobrir uma distancia de mais de 1200 quilômetros”, escreveu Robert Johnson para Business Insider, na semana passada, quando a história ressurgiu sobre a viagem de Ahmadinejad a Venezuela.

Business Insider também informou sobre um documento elaborado por latlongpacific.com, que inclui as coordenadas de um possível lugar e “os detalhes da base e os misseis que o Irã, provavelmente, tenha ali, incluindo o Ghadr-100 A, com uma amplitude de 3.000 quilômetros ou ao redor de 1.8000 milhas”, escreveu Johnson.

“Não temos nenhuma evidência para apoiar este ponto e, portanto, não tem razão para acreditar que as assinaturas feitas neste artigo sejam confiáveis”, disse o Departamento de Estado em resposta a historia.

Fuente:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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