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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Perigo nuclear do Irã: fenômeno mediático ou realidade? (+Vídeo)

A visita oficial do líder iraniano a América Latina, recém-concluída no Equador, tem sido para alguns meios de informações outra ocasião para seguir criando uma imagem hostil do Irã.

Desatou-se um verdadeiro escândalo mediático (por causa de uma manipulação da agência AFP) através de om um vídeo gravado durante a reunião do presidente Mahmoud Ahmadinejad com seu homologo venezuelano, Hugo Chávez.  Uma piada do líder latino-americano tirada do contexto poderia ser entendida erroneamente, com se o Irã houvesse chegado à Venezuela para preparar um ataque militar contra Washington.

O cientista político internacional, Jorge Elías, recorda outro caso de propaganda anti-iraniana nos meios ocidentais: “A principio do ano, o periódico The New York Times publicou um artigo, no qual se menciona os objetivos militares do programa nuclear iraniano sem apontar provas. Logo o periódico apagou o paragrafo correspondente de seu site da web sem dar explicações sobre o ocorrido”.

Existe alguém que cria realmente a ameaça nuclear do Irã?

O problema é que o avanço do dito programa nuclear do Irã inquieta aos EUA, embora que, nem mesmo Washington acreda que persegue fins bélicos. O próprio Secretário de Defesa americano, Leon Panetta, o tem reconhecido em uma entrevista televisiva: “Se estão tentando criar uma arma nuclear? Não. Porém sabemos que estão criando um potencial nuclear e é o que nos preocupa”, disse.

Esta preocupação foi o motivo suficiente para que EUA anunciasse a imposição de sanções financeiras contra o Irã e exortou aos outros países que fizessem o mesmo. Estas medidas põem em perigo a exportação do petróleo, que é o recurso principal de que vivi o Irã. Teerã, por sua vez, recordou que o mundo também necessita do petróleo persa e ameaçou com o bloqueio do Estreito de Ormuz, artéria vital para o abastecimento do petróleo mundial.

Ameaças perigosas

A reação de Washington foi imediata. As ameaças do Irã foram interpretadas como uma provocação. A Secretaria de Defesa americana, inclusive, admitiu a possibilidade de aplicar a força contra Teerã e o demonstrou agora enviando porta-aviões de combate ao Mar Arábico e a territórios próximos da costa persa.

Mas, poderia EUA ganha um enfrentamento bélico contra o potencial nuclear do Irã sem utilizar suas armas nucleares, se tivesse que fazê-lo? O presidente do Estado Maior Conjunto dos EUA, general Martin Dempsey, não pode contestar está pergunta, diretamente, em uma entrevista. “Pois eu, seguramente, quero que pensem que podemos”, foi sua resposta.

Nestas condições, alguns acreditam que esta é uma Guerra de palavras e ameaças reciprocas e que nenhum dos dois protagonistas optaria por um verdadeiro conflito armado. Mas também, existem aqueles que temem que algo destas ameaças se converta no detonante de um conflito real. 




 

Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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