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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Rússia adverte sobre conseqüências do embargo de petróleo do Irã

O Secretario do Conselho de Segurança Nacional da Rússia, Nikolai Patrushev, pedido a União Europeia (UE) que não se junte aos Estados Unidos para impor sanções contra o petroleo iraniano e advertiu sobre as consequências adversas de se tomar tal medida.   

“Si a EU acompanha aos EUA e impõe um embargo às compras de petróleo do Irã (…), quem sofre primeiro e mais é a UE e não os EUA, que tem grandes reservas (petroleiras), próprias”, asseverou o oficial de alto escalão russo, informou PressTV da agência Interfax.  

Neste sentido, tem advertido também sobre os problemas econômicos que gerariam em longo prazo uma sanção contra o petróleo iraniano para os países do bloco europeu.

Patrushev recordou que a UE é o sócio político e econômico mais importante de Moscou, e acrescentou que, é importante para a Rússia que UE mantenha seu poderio e que não se debilite.  

Em outra parte de suas declarações, questionou as acusações dos países ocidentais de que o Irã busca, sob a fachada de seu programa nuclear, desenvolver tecnologia para fabricar armas nucleares.

“Temos escutado durante anos e anos que os iranianos vão construir uma bomba atômica dentro de poucas semanas. No entanto, a existência real dos componentes militares do programa nuclear do Irã jamais tem sido demostrado”, declarou.

Em sua próxima reunião do dia 23 de janeiro, os ministros de Relações Exteriores dos países da UE decidiram sobre novas sanções contra o petróleo do Irã, destinadas a deter o programa nuclear do país persa.

O Ministro adjunto de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, assegurou quarta-feira que seu país não se unirá as possíveis sanções dos EUA e nem da UE contra o petróleo iraniano, ainda que o Irã siga desenvolvendo seu programa nuclear.

Os 27 países da EU não tem chegado, todavia, a nenhum consenso sobre os pontos das sanções contra a compra de petróleo iraniana.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados ocidentais, junto com o regime israelense, acusam ao Irã de trabalhar para alcança a tecnologia de fabricação de armas atômicas.

O Irã, no entanto, rechaça as acusações e insiste no uso pacifico da energia nuclear, já que o país é um signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).


Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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