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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Rússia reitera rejeição a ação armada externa contra Síria

Rússia recusa qualquer ingerência externa no diferendo sírio, em especial, o uso da força contra essa nação mesoriental, indicou hoje o vice-ministro russo do Exterior Guennadi Gatilov.

O funcionário assinalou que não se entende a atitude de Ocidente que tenta eliminar do projeto russo de resolução sobre Síria o ponto da exclusão de uma intervenção bélica externa.

A nova proposta de Moscou ratifica o chamado a todas as partes a pôr fim de imediato à violência, sentar à mesa de negociações e iniciar um diálogo social e político para buscar solução aos problemas que afetam à nação, explicou.

Mas, nossos parceiros ocidentais apresentam propostas, mudanças e omissões no referido documento que de fato eliminam todo o positivo de nossa iniciativa, a qual sublinha a soberania síria e o princípio de não ingerência nos assuntos internos, declarou.

O funcionário destacou que nada no rascunho russo discutido no Conselho de Segurança da ONU pode se ver como uma permissão para uma solução militar ao diferendo sírio esclareceu Gatilov.

Ao mesmo tempo, se perguntou como é possível que Ocidente aparente querer resolver o conflito interno sírio pacificamente, quando por outro lado elimina todo obstáculo para uma solução bélica.

Rússia teme que as ações violentas de grupos armados na Síria forem tomadas como pretexto para justificar uma intervenção estrangeira, declarou, por seu lado, o vice-presidente do Conselho da Federação (senado russo), Ilias Umarjanov.

O senador reconheceu uma desestabilização da situação na nação mesoriental, em parte pelo financiamento estrangeiro de ataques de grupos armados e clandestinos, cujos membros muitas vezes são estrangeiros, apontou.

Depois de se reunir aqui com o embaixador sírio, Riad Hadded, Umarjanov assinalou que a Rússia lhe preocupa a militarização do conflito, ainda que afirmou que via difícil uma repetição do esquema libio , atacada pela Organização do Tratado de Atlântico Norte durante sete meses.

Fonte:

http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=469018&Itemid=1

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