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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Síria aceitou a mediação da Rússia para frear a violência

A Chancelaria russa informou, nesta segunda-feira, que a Síria aceitou a mediação de Moscou para realizar conversações entre o governo de Bashar Al Assad e os setores opositores, com fim de por a violência no país árabe, que é instigada e financiada do exterior, segundo denuncia o Governo de Damasco.

Rússia, que é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, organismo no qual conta com o poder de veto, espera agora semelhante resposta da oposição mais radical a Al Assad, que, no entanto, já antecipou publicamente seu rechaço.

“Não temos recebido nenhuma oferta deste tipo, oficialmente, e creio que se tal oferta existe, não será mais uma tentativa de influir no Conselho de Segurança da ONU”, antecipou Abdel Baset, membro do grupo de oposição no Conselho Nacional Síria (CNS).

“Gostaria de deixar claro que nossa postura não tem mudança e que não há nenhum diálogo”, com o presidente Al Assad, acrescentou o dirigente opositor, que em Nova York monitora a atividade, levada a cabo pela Liga Árabe na cidade americana, portadora de um plano de paz para a Síria que exige a separação do poder de Bashar Al Assad, o que é rechaçado por Damasco.

No entanto, enquanto se incrementam as pressões externas contra o presidente Bashar Al Assad, durante esta segunda-feira, os chefes de classe e de tribos sírias se reuniram na cidade de Ragga, no norte do país, aonde repudiaram a conspiração estrangeira contra a nação árabe e expressaram seu respaldo ao Executivo.

O xeique Saleh Al-Nuemi assinalou que as comunidades reunidas estão dispostas a defender a unidade nacional, ressaltou a agência de noticia SANA.

Em março de 2011, um encontro deste tipo, realizado na cidade de Daraa, permitiu apontar propostas e ideias para a reconciliação no país.

Por sua parte, o diretor de Assuntos e Cultos Islâmicos de Raqqa, xeique Abdullah Saleh, qualificou sem precedente a instigação mediática baseada em mentiras e falsidades contra a Síria.

Também se pronunciou a escritora Najah Ibrahim, que assegurou que o país nunca conheceu divisão, racismo ou sectarismo ao longo de sua história, pelo qual chamou aos intelectuais a enfrentar a crise desatada pelas agencias estrangeiras.

Novamente se conheceu que um grupo armado sabotou hoje um gasoduto entre as cidades de Homs e Banyas, próximo da localidade norte de Tal Kalakh, e provocou o derramamento de 460 mil metros cúbicos de petróleo.

Também foi informado que os bandos criminosos que operam na Síria mataram, perto da Universidade de Homs, o doutor Mustafa Mohammad Safar, trabalhador do Hospital Bissan.

Entre quinta-feira e domingo, as Forças Armadas sírias encabeçaram uma ofensiva contra os grupos irregulares e encontraram caixas na quais foram escondidas armas de guerra e explosivos.

Até o momento, os grupos qualificados por Damasco com terroristas foram reesposáveis de três atentados suicidas e sabotaram três oleodutos e descarrilharam uns três com 20 vagões cisternas carregados de combustíveis.

SANA, também, divulgou que seis militares, entre eles um coronel, foram assassinados por indivíduos armados enquanto trasladavam eventualmente as suas unidades militares.

O governo do presidente Al Assad apresentou recentemente na Organização das Nações Unidas (ONU) um informe em que calcula, que desde março passado, quando começou a crise interna no país, mas de três mil pessoas, entre elas civis e militares, foram assassinadas pelos grupos irregulares financiados do exterior. 

Fonte: http://laradiodelsur.com/?p=71383

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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