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sábado, 7 de janeiro de 2012

Três países europeus exigem adiamento às sanções ao petróleo iraniano

Três países europeus, cujos nomes não têm sido revelados, estão tentando obter um adiantamento de três a seis meses para a imposição de sanções contra o petróleo do Irã, segundo tem assegurado, neste sábado, Mehrdad Emadi, um dos assessores econômicos da União Europeia (UE).

Emadi, em uma entrevista concedida a cadeia BBC, assinalou que as sanções petroleiras entrariam em vigor com um atraso de até seis meses, pois, alguns destes países necessitam de tempo para prepara sua economia antes de tal fato, segundo informou a agência iraniana de noticia Fars.

Em verdade, três países europeus solicitam uma prorrogação de três a seis meses para poder gerir o efeito que terá as sanções ao petróleo iraniano sobre suas economias, e buscar outra alternativa de abastecimento.

Segundos especialistas, as sanções contra o Irã não terão efeitos algum, já que o adiamento das medidas punitivas do Ocidente permitirá ao país persa encontrar novos clientes para seu petróleo.

Emadi tem acrescentado que a Europa não tem problema algum na hora de encontrar alternativas ao petróleo iraniano, já que Arábia Saudita esta disposta a fornecer petróleo aos países da EU, mas, não outorgará facilidades para seus clientes europeus, como o tem feito sempre o Irã.

Segundo este informe, os países membros da EU, durante os seis primeiros meses do ano de 2011, compraram 18% do petróleo e gás iraniano. Entre estes referidos países figuram Espanha e Itália, que foram as nações que fizeram maior compra em comparação aos demais membros.  

Os países da União Europeia chegaram à semana passada a um acordo de não importa petróleo do Irã, como medida de pressão para força a República Islâmica a renunciar a seu programa nuclear com fins pacíficos.

A entrada em vigor das sanções petroleiras contra o Irã prejudicará consideravelmente aos países mais vulneráveis da Europa. Grécia, por exemplo, recebe petróleo iraniano, em uma taxa de 14% do consumo total, com um pagamento muito atrasado, o que convém a um país que atravessa uma crise sem precedentes. Por sua parte, Espanha, entre os vinte sete, é um dos países que mais depende do petróleo iraniano: 14,6% do petróleo que importa a Espanha procedem do Irã.

Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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