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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

UE discute data para impor embarco petroleiro contra o Irã

A União Europeia (UE) analisa aplicar um embargo petroleiro ao Irã a partir de julho, apesar do chamado de Teerã aos países membros do bloco para não se submeter às pressões dos Estados Unidos.

Fontes diplomáticas asseguram que os ministros de Relações Exteriores dos 27 países acordarão, possivelmente, na próxima semana a data para entrar em vigor as sanções. 

No interior da UE existem diferenças: os países mais dependentes do petróleo iraniano defendem o adiamento do embargo, mas outros defendem que ela entre em vigor o mais rapidamente possível.

França, um dos promotores da medida compra apenas três por cento de seu petróleo no Irã; no entanto, para Itália, Espanha e Grécia, a importação é de 13, 15 e 30 por cento, respectivamente.

O Irã advertiu a UE sobre os perigos de seguir cegamente as políticas de Washington e afirmou que os Estados Unidos querem deixar os seus rivais “fora do jogo”.

Os cidadãos europeus esperam de seus dirigentes que tomem de forma independente decisões de acordo com seus interesses nacionais, disse o porta-voz do ministério iraniano de Assuntos Exteriores, Ramin Mehmanparast, citado pela agência IRNA.

Em meio da crise financeira na zona do euro, a impossibilidade de qualquer sanção agravarão os problemas e os afundarão mais na recessão, opina o representante iraniano diante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Seyyed Mohammad Ali Khatibi .

Acrescentou que atualmente certas nações europeias e companhias petroleiras têm proibido a compras de petróleo do Irã contra sua vontade, devido às pressões dos Estados Unidos e Israel.

Esta medida é sem duvida “um suicídio econômico” para os países da UE, disse Khatibi.

O Irã é na atualidade o segundo produtor da OPEP e exporta cada dia mais dois milhões de barris de petróleo.

O governo de Teerã advertiu sobre a possibilidade de fechar o Estreito de Ormuz se os Estados Unidos e seus aliados continuarem adiante com as sanções contra sua venda de petróleo.

Fonte:

http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=469121&Itemid=1

Tradução de:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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