ESPERAMOS QUE VOCÊ DEIXE SUAS OPINIÕES, IDÉIAS E QUE VENHA PARTICIPAR CONOSCO DEIXANDO SUAS PROPOSTAS

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Um milhão de crianças correm o risco de morrer de fome na região central da África (+Vídeo)

A Organização Não Governamental (ONG) Acción Contra a Fome (ACH) advertiu nesta segunda-feira que dez milhões de pessoas, entre elas um milhão de crianças, correm o risco de morre durante a primavera se a comunidade internacional não atuar a tempo na Faixa do Sahel, região central da África.

Em países como Níger, Mali, Mauritânia, Burkina Fasso e Chade mais de dez milhões de pessoas estão esgotando suas reservas de alimentos e até o momento se registram 2,6 milhões de casos de desnutrição aguda.  Através de um comunicado, a organização precisou que a partir do próximo mês de março os habitantes da região sofreram um longo período de fome devido ao fato de que “todos” os indicadores dos sistemas de alerta “estão em vermelho”.

Destaca que devido ao déficit de pastos e cultivo, os preços dos cereais estão entre 60 e 85 por cento mais alto que nos últimos cinco anos e, que, milhões de famílias estão esgotando suas reservas de alimentos ante de março, pelo que, “começa uma corrida contra o relógio para atuar antes que seja demasiado tarde”. Neste contexto, a representação de ACH na África Ocidental, Patricia Hoorelbeke, assinalou que “esta é, outra vez, uma crise anunciada”, em referência a situação das pessoas que vivem no “Nordeste Africano”, aonde milhões de cidadãos tem morrido devido à demora da comunidade internacional em reagir diante dos sistemas de alerta.

“As diferencias com o “Nordeste Africano” são, todavia, grandes: não se trata de uma escassez e dos bolsões de desnutrição que estão muito menos dispersas na região de Sahel, mas que não podemos perder mais tempo”, adiantou. 

De acordo com o texto de Acción contra a Hambre, a crise afetaria, principalmente, crianças menores de cinco anos, mães gestantes e mulheres em período de amamentação, porque sua situação nutricional, já extremamente degradado na região, corre o risco de agrava-se nos próximos meses si não se atuar a tempo.

A ONG tem posto em marcha um programa para mitigar os efeitos da crise e fez um chamamento à comunidade internacional, especialmente, aos doadores internacionais, para “atuarem antes que seja tarde de mais”.

Ressaltam que as intervenções que deem aos afetados capacidade para aceder ao mercado, como as transferências monetárias, os programas de dinheiros por trabalho ou a distribuição de rações de proteínas para as famílias com crianças com desnutrição aguda, podem reduzir, enormemente, o alcance da crise.

A Faixa de Sahel inclui alguns dos países mais pobres do mundo, aonde todos os anos se produzem um período critico conhecido como “hunger gap”, entre julho e outubro, quando se esgota as reservas da primeira colheita e ainda não se tem antecipado à segunda. Este ano, é “hunger gap”, será antecipado e começará em março.

Fonte: http://laradiodelsur.com/?p=71496

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz historia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Página Anterior Próxima Página Home