Em uma conferência de imprensa em Berlin, a dirigente estudantil disse que “o movimento teve batente consciência de que as reivindicações que levantou não eram propostas que facilmente iriam ser resolvidas por um governo de direita, e sobre o atual sistema político”. A jovem está de visita por quatro países europeus, convidada pela Fundação Rosa Luxemburgo de Berlim.
Vallejo sustentou que o movimento pôs em evidencia “as carências do sistema e chamou a população para levantar a necessidade de uma mudança estrutural”, manifestando que “o movimento estudantil chileno deixou de ser gremial e passou a ser um movimento político”. A vice-presidente da FECh expressou que “o movimento está numa etapa de reflexão em que analisa como incorporar outros setores sociais ao processo da luta politica.
“Estamos em uma etapa de reflexão, os movimentos não são lineares. O movimento não tem todos os recursos de que dispõem os poderes factuais ou o Governo, o Parlamento, os meios de comunicação, o poder econômico”, considerou. Vallejo acrescentou que o objetivo para 2012 é consolidar o movimento para “tratar deslocar-se para os setores que não nos permitem avançar, que são os mais reacionários e conservadores de nosso país”.
Fonte:
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história).
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