O líder supremo da Revolução Islâmica, Ayatolá
Jamenei, em resposta as hostis ameaças dos Estados Unidos, que estabelece que
“todas as opções estão sobre a mesa” contra o Irã, afirmou nesta sexta-feira
que a ameaça de guerra prejudica ao próprio país americano, inclusive dez vezes
mais.
Durante os sermões de culto coletiva desta
sexta-feira, em Teerã, o grande líder iraniano ressaltou que “estas ameaças
demonstra a debilidade dos EUA em face de um enfrentamento lógico e coloquial.
Não tem sido capaz de vencer mentalmente e logicamente as palavras do Irã,
portanto, recorre à força”.
Em outra parte de suas declarações, o Ayatolá Jamenei,
rechaçou as acusações sobre qualquer ingerência do país persa nos assuntos
internos de Barein. A esse respeito, sublinhou que se o Irã tivesse intervido
nos assuntos desse país, Barein se encontraria atualmente em outra situação.
“Onde intervimos, o anunciamos obviamente. Nós
(Irã) intervimos no âmbito da luta contra Israel, cujo resultado foi à vitória
da guerra de 33 dias (contra o Líbano) e a vitória da guerra de 22 dias (contra
a Faixa de Gaza)”, assegurou o Líder.
“De agora em diante, apoiamos também a qualquer
nação ou grupo que lute contra o regime sionista de Israel e os ajudaremos. Não
temos nenhum sobressalto de pronunciar estas palavras”, enfatizou.
Ao indicar a vitória das revoluções em Túnis, Egito
e Líbia, o Líder Supremo da Revolução Islâmica notificou que estes grandes
acontecimentos tem feito com que o Irã este ano viva em um ambiente diferente no
Fayer (os dez dias chamados “de Alba”) – de 1 a 11 de fevereiro – nos quais se
comemoram o triunfo da Revolução Islâmica.
“Não devemos nos deixar enganar pelo sorriso do
inimigo”, advertiu o líder, depois de enfatizar que na unidade entre o povo e
as autoridades reside a definitiva solução da maioria dos problemas.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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