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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Comissão da ONU: “A oposição síria viola os direitos humanos” e envio de um observador a Síria (+ II Vídeos)

Existem provas de que os grupos vinculados com o chamado Exército Sírio (ESL), oposição ao Governo de Bashar Al Assad, estão envolvidos em “graves abusos dos direitos humanos”. Essa é a conclusão de uma comissão especial da ONU sobre a situação na Síria, país que está a quase um ano imerso em distúrbios e enfrentamentos armados entre a oposição e os militares fieis ao aparato estatal.

Entre os fatos que revelam a barbárie dos grupos armados da oposição, refletidos no segundo informe da comissão, apresentado nesta segunda-feira, figuram torturas e execuções de militares e membros das forças de seguranças leais ao presidente do país, assim como, sequestros de membros e de seus familiares. Grande parte destes delitos aconteceu na cidade de Homs, que atualmente, é um dos pontos mais sanguentos da confrontação no território sírio.



 
Os próprios membros do ESL não hesitam em confirmar que assassinam aos que são leais ao Governo sírio. Assim, nesta quinta-feira, Mlaek al Kurdi, considerado o ‘número dois’ do ESL, declarou que tinham assaltado uma sede das forças de segurança, próximo da fronteira com a Turquia, matando a 35 pessoas.

O documento da comissão, composta por três membros, foi elaborado a partir de entrevistas pessoas com jornalistas, desertores do Exército e refugiados que estão fora da Síria, bem como, conversas telefônicas com sírios que se encontram no país.

Os membros da comissão entregaram ao Alto Comissionado da ONU para os Direitos Humanos um envelope lacrado com uma lista de pessoas que, segundo os investigadores, são responsáveis das violações de direitos humanos na Síria. Na lista figuram os nomes de pessoas das duas partes enfrentadas no conflito.

A OTAN não atende aos pedidos de uma solução negociada na Síria

Diante da escalada de conflito, algumas declarações de líderes ocidentais levantam a possibilidade de uma intervenção estrangeira no país. Enquanto uma parte da oposição ao Governo sírio se pronuncia a favor desta opção, a outra parte, assinala que apoia a iniciativa de uma reforma constitucional promovida pelo presidente Bashar Al Assad.

O cientista politico Omar José Hassan Fariñas aponta para a parcialidade do Ocidente na hora de valorizar o conflito sírio e disse que as potencias ocidentais e, principalmente, os países da OTAN, não lhes convém escutar aos que apoiam o plano de reformas políticas do líder sírio porque “isto vai contra aos planos de intervenção”.



 

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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