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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Crise nos países muçulmanos é tema principal de reuniões de líderes da Otan

 48ª Conferência sobre Segurança de Munique.
Renata Giraldi*

A crise nos países muçulmanos é o principal tema das reuniões que começam hoje (3), na 48ª Conferência de Segurança dos países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Munique, na Alemanha. O diretor da conferência, Wolfgang Ischinger, confirmou que presidentes da República, primeiros-ministros e chanceleres comparecerão aos debates. A ideia é reunir 70 delegações.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, pretendem abordar a nova estratégia militar da administração dos Estados Unidos. O governo da Rússia será representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, confirmou presença.

A conferência ocorre três meses antes da Cúpula da Otan, em Chicago, nos Estados Unidos. O objetivo das discussões é apresentar as diversas perspectivas sobre o projeto de instalação de um sistema antimísseis norte-americano na Europa Central.

De acordo com a organização da conferência, o governo do Irã não enviou representantes. O programa nuclear iraniano é alvo de suspeitas da comunidade internacional que desconfia da fabricação de armas atômicas no país. As autoridades iranianas negam as suspeitas e dizem que o programa tem fins pacíficos.

Ao mesmo tempo, mais de cem organizações não governamentais convocaram um protesto, contra os conflitos nos países muçulmanos, em frente ao local dos debates em Munique. A expectativa dos organizadores da manifestação é reunir 5 mil participantes. A polícia alemã reforçou a segurança na região com mais de 3 mil homens.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa. Edição: Talita Cavalcante

Fonte: 

Especialistas em defesa discutem consequências das revoltas árabes

A Primavera Árabe será um dos destaques da Conferência sobre Segurança de Munique, fórum de três dias iniciado hoje no sul da Alemanha. Um dos principais eventos do setor da defesa internacional, o encontro reúne líderes políticos, diplomatas e generais do mundo todo para discutir os rumos da política de segurança global. Este ano, 300 participantes e 200 obervadores de mais de 70 países tomam parte nos debates.

Marcio Damasceno, de Berlim para a RFI

A conferência vai discutir o clamor popular pela democracia nos países árabes e suas consequências para a política global de segurança. Um foco especial deve ser a situação na Síria, além da disputa envolvendo o programa atômico iraniano.

O fórum deve apresentar uma sugestão de acordo no litígio entre Estados Unidos e Rússia a respeito do escudo antimíssil europeu. O tema de segurança cibernética também está em pauta. Outro grande destaque da Conferência sobre Segurança de Munique é a nova estratégia militar norte-americana.

Washington decidiu cortar 450 bilhões de dólares em gastos de defesa e reduzir sensivelmente seu contingente militar estacionado no leste da Europa, para se concentrar futuramente na área do Pacífico. Os países asiáticos formam o novo foco de disputa e influência das duas maiores potências mundiais, Estados Unidos e China.

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