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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

EUA busca mais apoio para pressionar o Irã

Com o fim de contar com o apoio de muitos países para as sanções impostas pelos EUA contra o Irã, o governo de Washington enviou segunda-feira o subsecretario adjunto do Departamento de Tesouro, Daniel Glaser, a Rússia, Omã e Barein.

Através de um comunicado publicado, segunda-feira, o Departamento de Tesouro dos EUA anunciou a visita internacional de quatro dias de Glaser, encarregado da luta contra o financiamento do terrorismo, segundo EFE.

Durante seu estancia na Rússia, Glaser informará as autoridades do país euroasiático à estratégia do governo da Casa Branca para combater o crime internacional organizado e fortalecer a cooperação com o governo do Kremlin para proteger o sistema financeiro internacional.

No entanto, o tema primordial que de tratará o funcionário americano, com as autoridades russas, será o Irã, já que, Glaser fará ênfase, em Moscou, da necessidade de endurecer ainda mais as pressões contra Teerã, visando isolar o país persa do sistema financeiro internacional.

Em sua gira internacional, o subsecretário americano, além de enfatizar a necessidade da imposição contra o Banco Central do Irã (BCI), abordará com as autoridades desses países o tema da Síria.

O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou segunda-feira um decreto, mediante o qual se bloqueará todos os bens do governo de Teerã, incluindo os do BCI.

Obama tinha assinado em 31 de dezembro último, uma nova lei de sanções contra o país persa que busca penalizar a outros países que comprem petróleo iraniano ou mantenham relações comerciais com o Banco Central do Irã.

A viagem de Glaser aos mencionados países se considera como um novo esforço de Washington para convencer a outros países de que brindem ajudas para isolar Teerã.

Em janeiro passado, uma delegação composta por altos funcionários dos EUA, entre eles Glaser, viajou a Coreia do Sul e Japão, para manter consultas com autoridades destes países asiáticos, objetivando que reduzam suas importações de petróleo do Irã.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados, como a União Europeia (UE), acusam ao Irã de tentar desenvolver tecnologia nuclear com fins militares, alegação, mediante a qual, tem imposto restritivos embargos contra o país persa.

O Irã, no entanto, rechaça tais acusações e defende seu direito soberano para desenvolver tecnologia nuclear com fins pacíficos, posto que, é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e Estado membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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