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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EUA estabelecerá “linhas vermelhas” mais duras frente ao Irã

Estados Unidos estabelecerá “linhas vermelhas” mais claras e determinantes frente à suposta ameaça nuclear do Irã, antes que chegue o dia 5 de março, quando o primeiro ministro israelense, Benjamim Netanyahu, se reúne em Washington com o presidente  Barack Obama, indicou hoje Wall Street Journal.

Segundo fontes consultadas pelo diário, os grupos de pressão e funcionários israelenses querem que a Casa Branca defina mais, claramente, quais são os passos do governo de Teerã que os Estados Unidos não tolerarão, enquanto aumenta a tensão com o Irã.

O governo israelense tem pressionado a funcionários americanos para que Barack Obama seja mais especifico e deixe claro “que todas as opções estão sobre a mesa” para responder a ameaça nuclear iraniana.

O Irã tem negado reiteradamente que seu programa nuclear tenha como intenção obter armamento atômico, enquanto Tel Aviv diz não confiar no Irã e que convém, segundo diversas fontes, um ataque preventivo unilateral contra instalações iranianas.  

Obama podia ceder ante as pressões de Israel e ser mais preciso em sua potencial resposta contra o Irã, num discurso que dará domingo no Comitê de Assuntos Públicos América-Israel (AIPAC), considerado um importante foro para atrair o apoio da comunidade judia nos EUA.  

Outras fontes consultadas pelo Wall Street Journal acreditam que Obama só dará detalhes em particular a Netanyahu sobre como atuariam.

Na opinião do senador americano, Lindsey Graham, que se reuniu terça-feira passada, com Netanyahu em Israel, o Governo israelense se mostra nervoso e impaciente, porque Washington está transmitindo os sinais equivocados a Teerã.

O primeiro ministro israelense transmitiu também seu descontentamento, na semana passada, ao conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Tom Donilon, a quem destacou que a falta de determinação por parte de Washington está animando Teerã para continuar com seu programa nuclear.

Fonte:


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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