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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Forças armadas aniquilam chefe de milícia islâmica no Iêmen

O chefe de uma célula da al-Qaeda na província de Baydah morreu hoje em um confronto entre milícias islâmicas, após extremistas matarem na região um oficial do exército iemenita e um servidor público eleitoral.

Fontes internas confirmaram que Tarek Al-Dahab, considerado um ativo líder da al-Qaeda no povoado da el-Manasah, em Baydah, foi executado por seu meio irmão Hizam em uma aparente disputa pelo bastião do grupo nessa zona do sudeste de Sanaa.

Al-Dahab encabeçou as forças irregulares que ocuparam em janeiro passado a cidade de Raddah, bem próxima da capital, da qual tinham se retirado há poucas semanas através da mediação de chefes tribais, precisou.

Os incidentes desta madrugada ocorreram após choques armados na mesma localidade entre forças governamentais e grupos de extremistas islâmicos, que mataram ontem cinco pessoas, incluindo o chefe de uma brigada da Guarda Republicana, identificado como Khaled Waqaa.

Homens armados e vestidos de civil abriram fogo na quarta-feira contra um carro que transportava Waqaa, matando-o no ato, junto ao chefe do comitê eleitoral de Baydah, Hussein Al-Babli, ao filho deste e a dois soldados, segundo informou um porta-voz governamental.

A denominada brigada armada Ansar Al-Sharia (Partidários da Shária ou lei islâmica) reivindicou a responsabilidade do ataque perpetrado nas imediações do mercado central dessa localidade.

O grupo islâmico afirmou, no entanto, que agrediu o comandante militar unicamente por vingança porque o Governo descumpriu sua parte de um acordo mediante o qual os "mujahidines" islamistas evacuaram em janeiro o povoado de Raddah, uns 170 quilômetros ao sudeste de Sanaa.

As autoridades tinham prometido formar um conselho para governar sob a lei islâmica e libertar os colegas dos islamistas que estão na prisão, mas os atacantes denunciaram que, ao invés de honrarem o acordo, a Guarda Republicana ocupou o povoado.

Ansar Al-Sharia advertiu que os assassinatos de funcionários públicos foram apenas "uma resposta preliminar" e prometeram mais ações, justo quando o Iêmen se prepara eleições para no dia 21 de fevereiro, destinadas a escolher o sucessor do presidente Ali Abdulah Saleh.

Sana, 16 fev (Prensa Latina) [Modificado el ( jueves, 16 de febrero de 2012 )]

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