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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Israelenses atacam palestinos em Gaza, confrontos em Jerusalém

Ao menos quatro palestinos ficaram feridos devido aos vários bombardeios israelenses contra Gaza, enquanto outro número indeterminado sofreu lesões hoje por confrontos com soldados sionistas em um importante lugar religioso de Jerusalém Oriental.

Fontes da imprensa informaram que três civis palestinos foram vítimas neste domingo de disparos de mísseis de aviões militares de Israel contra o bairro da Al-Tuffah desta Cidade de Gaza, o segundo ataque em menos de uma semana.

Um comunicado do Exército de Tel Aviv, difundido aqui pela televisão palestina, confirmou as agressões e utilizou o habitual pretexto de que era um lugar de fabricação de armas e refúgio de grupos que dizem realizar ações terroristas.

A operação militar, acrescentou a nota, foi também em resposta ao disparo de mísseis contra Israel por parte de milícias palestinas assentadas nesta região, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) desde junho de 2007.

Igualmente, um residente da comunidade de Zeitun, no norte desta faixa costeira, ficou ferido pouco antes da madrugada do sábado quando um helicóptero israelense disparou um míssil em uma operação que incluiu o sobrevoo a baixa altura de aviões não-tripulados (drone).

A incursão armada destruiu um armazém de Zeitoun e provocou inúmeros estragos a moradias, segundo testemunhas e as próprias forças armadas de Israel, que horas antes haviam ferido seis palestinos em um bombardeio ao acampamento de refugiados de Breij, ao leste de Gaza.

O Hamas denunciou ontem que os ataques israelenses tentam estragar o "crescente progresso" no acordo de reconciliação subscrito no Egito e ratificado recentemente no Qatar entre os islâmicos e o grupo Al-Fatah, liderado pelo presidente Mahmoud Abbas.

Por outro lado, a agência oficial de notícias palestina WAFA informou que forças de ocupação israelenses se enfrentaram nesta manhã com fiéis que defendiam o complexo da mequita de Al-Aqsa, o terceiro lugar sagrado do Islã, diante das provocações de extremistas judeus.

Durante os distúrbios, numerosos palestinos e um oficial israelense foram feridos, indicou a WAFA ao dizer que os sionistas bloquearam as entradas ao Santuário Nobre (Haram Al-Sharif, para os muçulmanos), mas feligreses ficaram dentro para defendê-lo.

O complexo que onde estão a mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha (para os cristãos) é considerado pelos judeus como a sede do antigo Segundo Templo, o que faz com que extremistas pressionem para reconstruir ali um santuário do judaísmo.

Gaza, 19 fev (Prensa Latina) [Modificado el ( domingo, 19 de febrero de 2012 )]

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