sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Mas de 1.500 pessoas morreram ou desapareceram em 2011 tratando de chegar a Europa pelo Mediterrâneo
Mais de 1.500 pessoas morreram ou desapareceram em
2011 no Mar Mediterrâneo quando tentava alcançar a Europa, o número mais alto
registrado até agora.
Segundo a porta-voz do Alto Comissionado das Nações
Unidas para os Refugiados (Acnur), a maior parte das mortes se produziu na
primeira metade do ano, coincidindo com os protestos no norte da África.
O estudo de Acnur é uma estimativa que inclui pessoas
de 15 nacionalidades que se sabe se afogaram ou desapareceram no Mediterrâneo, que
separa a Europa da África. Mais de 58.000 pessoas chegaram a Europa pelo mar no
ano passado, o que também marca um recorde. Deles, 56.000 desembarcaram na
Itália, a metade deles de tunisianos.
Malta e Grécia receberam em suas costas a 1.574 e
1.030 pessoas, respectivamente. “A maioria eram emigrantes, não refugiados, que
pediram asilo”, explicou. Também, 55.000 imigrantes irregulares cruzaram a
fronteira terrestre entre a Grécia e a Turquia, em Evros, no ano passado,
segundo dados do Governo Grego.
Um comunicado de Acnur assinala que no ano passado
foi o “mais letal” desde que começaram a se registrar estatísticas em 2006. O
número real de pessoas falecidas no Mar poderia ser inclusive maior.
Em 2011, igualmente, se alcançou o recorde de
imigrantes que chegaram a Europa, vindo do Norte da África: 58.000.
Em vez de receber um tratamento humanitário, muitos
imigrantes foram confinados em campos de refugiados e milhões deles resultaram
expulsos do território europeu, denunciaram as organizações defensoras dos
direitos humanos.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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