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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mas de 3 milhões de franceses estão desabrigadas

Segundo a ONG Abbé Pierre, na França, as pessoas “privadas de domicilio próprio” são 685.116, incluindo 133.000 sem tetos, 18.116 em habitações sociais, 38.000 obrigados a morar em hotéis, 85.000 em quartos de diversos regimes e 411.000 em casas de terceiros.

Na França 3,65 milhões de pessoas não tem casa ou o lugar em que estão alojados não cumpre com as condições mínimas, segundo um informe publicado nesta quarta-feira pela Fundação Abbé Pierre.

As pessoas “privadas de domicilio próprio” são 685.116, incluindo 133.000 sem tetos, 18.116 em habitações sociais, 38.000 obrigados a morar em hotéis, 85.000 em quartos de diversos regimes e 411.000 em casas de terceiros, indicou a fundação.

Mas de 2,7 milhões de franceses vivem em condições “muito difíceis”, sem conforto ou em moradias com pouco espaço para o número de pessoas.

A esses 3,65 milhões se devem somar 5,1 milhões de pessoas “em uma situação de real fragilidade de moradia” porque ocupam um andar, de forma que no total, existe cerca de nove milhões de pessoas afetadas pela crise no setor, segundo informa La Vanguardia.

O porta-voz da organização não governamental, Christophe Robert, explicou que enquanto em 1980 a moradia absorvia 13% das receitas (ingressos) dos franceses e a alimentação 25%, agora “as proporções tem se invertido”, devido à subida dos preços que “tem contribuído para o aumento das desigualdades”.

Numa entrevista a “Le Parisien”, Robert colocou ênfase na porcentagem de proprietários entre as famílias pobres, a qual é menor do que há quinze anos, ao contrário do que ocorre com os ricos.   

Na França, a porcentagem de proprietários entre a população geral é de 58,3%, embora 38,8% sejam inquilinos (17,1% em moradias sócias e 21,7% em parques privados).

A fundação informou que pedirá a todos os candidatos presidenciais franceses que avance suas propostas para este campo, também, aposta que a Administração ponha energia solar para rebaixar os preços de apartamentos e casas, e que se regulem os preços dos alugues, em particular, quando se muda de inquilinos.

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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