sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Mudar o governo da Síria é um complô condenado ao fracasso
Os Estados Unidos pretende mudar o sistema político
da Síria, assinalou quarta-feira o presidente da Comissão de Segurança Nacional
e Política Exterior da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, Alaedin Bruyerdi,
recordando que os complôs do país americano na região têm fracassado varia
vezes, e, assegurou que, as tentativas contra a Síria terão o mesmo destino.
“O esforço de certos países da região, como Arábia
Saudita e Catar, para derrotar o governo de Bashar Al Assad se realiza sobre a
pressão dos EUA”, sustentou o parlamentar iraniano, informar IRNA.
Desde meado de março, a Síria é cenário de diversos
distúrbios e também sido testemunha de numerosas manifestações tanto pro como
contra do governo do presidente Bashar Al Assad.
Em 27 de novembro passado, a Liga Árabe aprovou
sanções econômicas sem precedentes contra Damasco, entre elas a proibição de voos
para o país árabe, o congelamento das transações comerciais e o bloqueio das
contas bancarias do governo sírio nos países árabes.
Bruyerdi, além disso, qualificou de “símbolos do
terrorismo governamental” o regime de Israel e EUA, fundamentando-se nos crimes
e nas ajudas aos grupos terroristas na região pelas mãos de Tel Aviv e
Washington.
Fazendo referencia ao tema do programa nuclear de
Teerã, o funcionário iraniano concluiu sua intervenção considerando “muito provável”
a reabertura dos diálogos entre Irã e o Grupo 5+1, tendo em conta a proposta da
Alta Representação para a Política Exterior e a Segurança da União Europeia
(UE), Catherine Ashton, a respeito.
O último informe do diretor geral da Agência Internacional
de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, divulgado em 8 de novembro passado,
acusou ao Irã de desenvolver um programa nuclear com fins bélicos. Certos
países como os EUA e seus aliados impuseram embargos à República Islâmica,
baseando-se no manipulado informe.
Teerã sempre tem reiterado que o objetivo de seu
programa nuclear é cobrir a demanda elétrica interna e realizar investigações
cientificas e sanitárias.
Uma delegação de funcionais da AIEA, dirigida pelo
diretor geral adjunto dessa entidade internacional, Herman Nackaerts, viajou
domingo passado para o Irã, com o objetivo de debater com as autoridades
iranianas as inquietudes existentes acerca o programa nuclear iraniano.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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