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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Quem é Yoani Sánchez?

Com o título “Yoani Sánchez: Bloguera ou mercenária? “, o jornalista brasileiro Altamiro Borges publicou uma caracterização da multipremiada blogger que se soma à  informação que nos últimos diasvários espaços alternativos do Brasil têm difundindo sobre este mediático personagem.

Complementando o trabalho de Altamiro, quem preside o Centro de Estudos de Meios Alternativos Barão de Itararé na cidade de São Paulo e é autor, entre outros títulos, do livro A ditadura da mídia, e de outros jornalistas brasileiros, La pupila insomne elaborou  este dossiê.

1. Empregada da SINA:

-Yoani Sánchez (YS) se reúne frequentemente e recebe instruções da Repartição de Interesses dos EUA (SINA) em Havana.

Além das fotografias e vídeos que documentou a imprensa cubana, Wikileaks publicou vários cabogramas que registram, desde 2008, reuniões de YS com funcionários da SINA em Havana.
Em pelo menos 11 cabogramas não censurados e emitidos desde o Escritório de Washington em Cuba, há referências a reuniões com a blogger e intercâmbio de informação dela com diplomatas dessa embaixada. [1]

-A SINA conspirou com YS e executou a fraude da falsa entrevista a Barack Obama.

Segundo cabograma emitido desde a SINA no dia 28 de agosto de 2009, as respostas da publicitária “entrevista” foram redigidas por funcionários da Repartição de Interesses dos Estados Unidos.  Quatro meses depois, o  texto retornou para a sede diplomática enviado pela Casa Branca, com um alto por cento de coincidência entre a resposta e a versão original, incluindo quase exatamente a mesma introdução na qual Obama felicitaria a Sánchez pelo prêmio María Moors Cabot, da Universidade de Columbia.

O cabograma de 28 de agosto também incluía as perguntas que a “jornalista” enviaria ao presidente cubano Raúl Castro – coisa que nessa data ainda não tinha feito. [2]

-A diplomacia estadunidense promove e dirige a blogger Yoani Sánchez como uma alternativa crível para dissidência tradicional.

O Chefe da SINA em Havana, Jonathan Farrar, escreveu ao Departamento de Estado  em 9 de abril de 2009 e revelou Wikileaks: ”Pensamos que a jovem geração de dissidentes não tradicionais, como Yoani Sánchez, pode desempenhar um papel em longo prazo em uma Cuba pós-Castro”. Nesse cabograma, Farrar aconselha ao Departamento de Estado que concentre seus esforços nesta dissidente e lhe ofereça mais apoio. [3]

-O discurso de YS está ligado à política de Washington para Cuba, e ela tem admitido abertamente esta subordinação:

“Os Estados Unidos deseja uma mudança de governo em Cuba, mas é também o que eu desejo.” (Declarações a Salim Lamrani, publicadas em Rebelión a partir de 15 de abril de 2010, em duas partes http://www.rebelion.org/noticia.php?id=104205. (Se pode aceder também a fragmentos do áudio da entrevista)

-Sua figura é sobredimensionada continuamente pelo Departamento de Estado, instituição que destina 20 milhões de dólares anuais à subversão em Cuba e privilegia neste fundo o uso das novas tecnologias e a criação de líderes nas redes sociais.

A Secretária de Estado tem feito referência diretamente a YS ao menos em um discurso todos os anos, desde 2009 até 2011. Em 9 de novembro de 2009, seu escritório fez uma declaração por ocasião de um falso “assalto” contra bloggers cubanos; em 3 de maio de 2010, Clinton a elogiou durante a homenagem pelo Dia da Liberdade de Imprensa,  e em março de 2011, lhe fez homenagem no 2011 International Women of Courage Awards.

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Fonte: http://pt.cubadebate.cu/noticias/2012/02/02/quem-e-yoani-sanchez/

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