quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Sanções não afetam gasoduto Irã-Paquistão
O Paquistão anunciou que as sanções internacionais
contra o Irã não afetarão ao compromisso gasífero que tem com o país persa e
rechaça qualquer pressão estrangeira sobre este projeto de gasoduto, multimilionário
entre os dois países.
Num encontro mantido na noite de quarta-feira com o
embaixador americano, em Istambul, Cameron Monter, o ministro de Petróleo e
Recursos Naturais do Paquistão, Assim Hussain, declarou que Islamabad
continuará com seu compromisso para cumprir e executar o projeto do Gasoduto
Irã-Paquistão, que é crucial para as crescentes necessidades de energia do
país.
Washington está tratando de eliminar o Paquistão do
projeto de gasoduto com o Irã, oferecendo gás mais barato e alegando que com as
sanções impostas ao Irã, Teerã não será capaz de fornecer o gás para o Paquistão,
uma alegação que foi rechaçada, sem rodeios, pelo ministro paquistanês, durante
o encontro; e afirmou que o projeto gasífero Irã-Paquistão prosperará a
economia e a indústria do Paquistão e poderá acabar com a crise energética de
seu país com o projeto do gasoduto.
Paquistão não tem cedido às pressões americanas
sobre o referido projeto; em 26 de janeiro passado, o porta-voz do ministro de
Exteriores de Paquistão, Abdul Basit, anunciou o compromisso de seu país com o
projete gasoduto.
“Paquistão está comprometido com o gasoduto
Irã-Paquistão e as sanções não abarcam este projeto”, assegurou Abdul Basit.
Os dois países assumiram o compromisso em junho de
2010, projeto avaliado em 7.500 milhões de dólares americanos, cuja primeira
entrega de gás está programada para meados de 2014; segundo o projeto, o Irã se
compromete a exportar ao Paquistão uma quantidade diária de 21,5 milhões de
metro cúbicos de gás natural.
O Irã é o segundo país no mundo possuidor de recursos
de gás natural depois da Rússia.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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