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quinta-feira, 29 de março de 2012

Autoridades árabes em consenso com Declaração de Bagdá, sem Síria

Ainda que com uma retaliação de discursos díspares, representantes de 21 países árabes avançaram hoje no consenso sobre a Declaração de Bagdá e um projeto de resolução sobre a situação na Síria, único Estado ausente.

Fontes da Liga Árabe (LA) nesta capital declararam à Prensa Latina que o documento final que sancionarão os chefes de Estado ou seus representantes na 23 cúpula ordinária da organização ficou resumido a nove pontos, dos 10 iniciais.

O rascunho do texto sobre Síria, agregou uma servidora pública, baseia-se em resoluções prévias da entidade pan-árabe, supostamente obviando os pontos mais polêmicos, e nos avanços conseguidos com a visita a Damasco do enviado especial da ONU e a LA a esse país, Kofi Annan.

Não obstante, os chanceleres puseram a disposição dos chefes de Estado um chamado ao governo e à oposição armada sírias a deter as hostilidades e acatar a proposta de diálogo.

Ao mesmo tempo em que subscreve o plano de seis pontos proposto por Annan e aceitado pelo governo de Bashar Assad, o documento reconhece implicitamente que a comunidade árabe não solucionará sozinha o conflito, pois "foi depositado" no Conselho de Segurança da ONU.

Meios locais destacaram a rejeição de Damasco às iniciativas da LA, devido a que não foi convidada à cúpula por estar suspensa, basicamente por pressões dos monarcas do Golfo Pérsico que terminaram boicotando a cúpula, com exceção do emir do Kuwait.

No entanto, a primeira cúpula árabe que se realiza no Iraque desde 1990 também reclamará uma solução definitiva ao conflito palestino, condenará as políticas israelenses, e avaliará o controverso processo de transição democrática no Iêmen, impulsionado pelo Golfo Pérsico.

O Encontro anual, que foi suspenso em 2011 devido às revoltas populares em uma dezena de países árabes, põe igualmente ênfase na necessidade de elevar a coordenação para combater o terrorismo e administrar melhor as escassas fontes de água da região.

De fato, esta capital exibe um desmedido dispositivo de vigilância com milhares de soldados e efetivos de segurança para evitar atentados, apesar ao qual se reportou nesta quinta-feira uma bomba próxima da casa de um oficial de polícia em Diwaniya, cidade entre Bagdá e Basora, ao sul.

A agenda do encontro dedica parágrafos à situação de segurança pan-árabe, em sentido geral, e à situação em Somália e nos Altos do Golã sírio, ocupados por Israel desde 1967.

Bagdá, 29 mar (Prensa Latina)  - Modificado el ( jueves, 29 de marzo de 2012 )

Fonte:  Prensa Latina

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