Fontes da Liga Árabe (LA) nesta capital declararam à Prensa Latina que o documento final que sancionarão os chefes de Estado ou seus representantes na 23 cúpula ordinária da organização ficou resumido a nove pontos, dos 10 iniciais.
O rascunho do texto sobre Síria, agregou uma servidora pública, baseia-se em resoluções prévias da entidade pan-árabe, supostamente obviando os pontos mais polêmicos, e nos avanços conseguidos com a visita a Damasco do enviado especial da ONU e a LA a esse país, Kofi Annan.
Não obstante, os chanceleres puseram a disposição dos chefes de Estado um chamado ao governo e à oposição armada sírias a deter as hostilidades e acatar a proposta de diálogo.
Ao mesmo tempo em que subscreve o plano de seis pontos proposto por Annan e aceitado pelo governo de Bashar Assad, o documento reconhece implicitamente que a comunidade árabe não solucionará sozinha o conflito, pois "foi depositado" no Conselho de Segurança da ONU.
Meios locais destacaram a rejeição de Damasco às iniciativas da LA, devido a que não foi convidada à cúpula por estar suspensa, basicamente por pressões dos monarcas do Golfo Pérsico que terminaram boicotando a cúpula, com exceção do emir do Kuwait.
No entanto, a primeira cúpula árabe que se realiza no Iraque desde 1990 também reclamará uma solução definitiva ao conflito palestino, condenará as políticas israelenses, e avaliará o controverso processo de transição democrática no Iêmen, impulsionado pelo Golfo Pérsico.
O Encontro anual, que foi suspenso em 2011 devido às revoltas populares em uma dezena de países árabes, põe igualmente ênfase na necessidade de elevar a coordenação para combater o terrorismo e administrar melhor as escassas fontes de água da região.
De fato, esta capital exibe um desmedido dispositivo de vigilância com milhares de soldados e efetivos de segurança para evitar atentados, apesar ao qual se reportou nesta quinta-feira uma bomba próxima da casa de um oficial de polícia em Diwaniya, cidade entre Bagdá e Basora, ao sul.
A agenda do encontro dedica parágrafos à situação de segurança pan-árabe, em sentido geral, e à situação em Somália e nos Altos do Golã sírio, ocupados por Israel desde 1967.
Bagdá, 29 mar (Prensa Latina) - Modificado el ( jueves, 29 de marzo de 2012 )
Fonte: Prensa Latina
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