Os meios nacionais divulgam hoje aqui uma mensagem que enviou o Ministério do Exterior sobre os letais atos terroristas do fim de semana em Damasco e Aleppo ao Conselho de Segurança e ao secretário geral da ONU, à Organização de Países Islâmicos, ao Conselho de Direitos Humanos e à alta comissionada para os Direitos Humanos.
A Chancelaria denuncia que os ataques com carros bombas na manhã do sábado 17 em Damasco estiveram dirigidos contra subúrbios tranquilos e estáveis e provocaram a morte de 27 pessoas e feridas a 140, e várias estão em estado crítico.
Agrega que o atentado na cidade de Aleppo, a 335 quilômetros ao norte de Damasco, "veio a completar o sangrento plano executado pelos terroristas e aqueles que os respaldam com dinheiro e armas", condenou a Chancelaria síria.
Um quarto carro bomba explodiu com os dois indivíduos que o conduziam para Damasco sem provocar outras vítimas humanas à saída do bairro de Yarmouk na periferia da cidade, no que pesquisas indicam tivesse sido o terceiro atentado contra um objetivo da capital no sábado.
Com os ataques de sábado e domingo vão nove os atos terroristas deste tipo, oito deles com carros bombas, desde os dois primeiros em Damasco na sexta-feira 23 de dezembro que deixou uma estrela lutuosa de 328 mortos e 657 feridos, enormes danos materiais e o negativo impacto que provocam na psique da população.
A declaração ministerial repudia que esses atos de terror que está sendo apoiado por "partes regionais e internacionais" com o fornecimento de armamento e dinheiro constituem uma flagrante violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e outras convenções sobre a luta contra o terrorismo.
Recorda, a sua vez, que esses atentados tiveram lugar depois que milhões de sírios saíssem às ruas de todo o país na quinta-feira 15 para manifestar seu apoio ao processo de reformas que se leva a cabo do começo dos problemas no passado ano.
E também depois que o enviado especial da ONU, Kofi Annan, iniciou seu gerenciamento diplomático para tratar de conseguir uma solução política sem interferência estrangeira depois que a Síria aceitou sua missão enquanto a oposição no estrangeiro a recusou.
Damasco, 20 mar (Prensa Latina) [(Modificado el ( martes, 20 de marzo de 2012 )]
Fonte: Prensa Latina
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