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quarta-feira, 21 de março de 2012

Denunciam na justiça brasileira diretores de Chevron

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro apresentará hoje uma denúncia contra 17 executivos e profissionais da empresa Chevron Brasil devido ao escapamento de óleo no Campo de Frade, na Baía de Campos.

O porta-voz do MPF, Marcelo do Negri, adiantou à imprensa que as acusações contra seis estadunidenses, cinco brasileiros, dois franceses, dois australianos, um britânico e um canadense serão expostas na demanda a apresentar ante a justiça.

Não obstante, Do Negri desconhece os delitos que enfrentarão esses diretores e profissionais da Chevron Brasil, subsidiária da petroleira estadunidense. Acrescentou que um juiz decidirá se os acusados enfrentarão julgamento.

No sábado passado, o juiz Vlamir Costa, da quarta Vara Federal Criminosa, do Rio de Janeiro, emitiu um mandato que impede esses executivos de saírem do país sem autorização judicial.

Costa atendeu uma solicitação do procurador da República na cidade fluminense de Campos, Eduardo Santos de Oliveira, e entre os impedidos destaca o presidente de Chevron Brasil Petróleo, o estadunidense George Raymond Buck III.

O mandato de Costa toma como base uma investigação sobre o eventual delito cometido pela empresa petroleira contra o meio ambiente, devido ao escapamento de dois mil 400 barris de petróleo no Campo de Frade, na Baía de Campos, em novembro de 2011. Na semana passada, revelou-se um novo escapamento nessa área.

Em recente coletiva de imprensa, o diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jaen, informou que o escapamento de hidrocarboneto foi detectado no passado dia 4 na mesma zona do acidente de novembro, mas apontou que não guarda relação com aquele.

No entanto, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA) afirma em nota de imprensa que o atual vertedouro provavelmente é devido ao registrado em novembro.

A Chevron Brasil iniciou suas atividades de exploração e produção de petróleo e gás na Baía de Campos em 1997, depois que o governo brasileiro da época permitiu o investimento privado no setor petroleiro. Desde então, a empresa possui três projetos em águas profundas do gigante sul-americano.

A empresa atua como operadora só no Campo de Frade, no qual tem 51,7 por cento de participação. Esse depósito este situado em uma lâmina de água de cerca de mil 130 metros, a uns 370 quilômetros da costa nordeste do Rio de Janeiro.

Brasília, 21 mar (Prensa Latina) [Modificado el ( miércoles, 21 de marzo de 2012 )]

Fonte: Prensa Latina

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