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quarta-feira, 7 de março de 2012

Deputados brasileiros voltarão a votar lei para mundial de futebol

Integrantes de uma comissão especial da Câmera de Deputados voltarão a votar hoje a lei que regula a realização no Brasil do Mundial de Futebol-2014, no meio de uma forte controvérsia com a FIFA.

A nova votação da Lei Geral da Copa realiza-se pouco depois que o secretário geral da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Jérome Valcke, criticou fortemente o Brasil por atrasos na sanção dessa lei e em algumas obras, a ponto de dizer que este país precisava "um chute no traseiro".

Essa expressão provocou uma imediata reação do governo brasileiro, que por intermédio do ministro de Desporto, Aldo Rebelo, rechaçou os insultos e ontem remeteu uma carta ao presidente da FIFA, Joseph Blatter, solicitando a mudança de Valcke como interlocutor com Brasil sobre os preparativos para o Mundial-2014.

Quanto à necessidade de voltar a votar a lei, o presidente da comissão especial, Renan Filho, apontou que "é para corrigir um vício de procedimento. Vamos retomar a votação para evitar que no futuro alguém impugne a tramitação do projeto".

O texto básico desse projeto legal, redigido pelo deputado Vicente Cândido, foi aprovado na terça-feira passada. No entanto, a eleição realizou-se pouco depois de começar uma sessão extraordinária do plenário da Câmera de Deputados.

O regulamento interno desse corpo legislativo estabelece que nenhuma votação em comissões possa ser efetuada enquanto o plenário esteja deliberando.

Baseado em isso, o deputado Arnaldo Faria de Sá apresentou a questão de ordem ao presidente da Câmera de Deputados, Marco Maia, solicitando a anulação da votação do texto básico da Lei Geral da Copa, com o qual esse projeto segue apresentando problemas para sua aprovação pelo congresso brasileiro.

Após aprovada a lei, prosseguiu, serão analisadas e votadas as 10 propostas de emenda, três delas relacionadas com o polêmico tema da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante o Mundial de 2014.

O novo projeto permite a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, mas o Estatuto do Torcedor, vigente nesta imensa nação sul-americana, proíbe o consumo de bebidas e substâncias susceptíveis de gerar ou estimular atos de violência.

Outro assunto complicado está vinculado às entradas que a FIFA deve entregar para ser distribuídas de maneira gratuita ou vendidas a preços reduzidos, como é habitual nas partidas dos torneios nacionais ou internacionais que se realizam no Brasil.

Depois da nova aprovação da lei e a sanção ou rejeição das alterações propostas, o projeto passará a análise e votação do plenário da Câmera de Deputados e uma vez sancionado por este corpo legislativo, tocará o turno ao Senado Federal.

 Brasília, 6 mar (Prensa Latina) [Modificado el ( martes, 06 de marzo de 2012 )]

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