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segunda-feira, 5 de março de 2012

Difícil situação de 29 milhões de camponeses mexicanos

Mas de 29 milhões de camponeses mexicanos não tem poder aquisitivo suficiente para manter a sesta básica de alimentos, segundo um informe sobre os efeitos do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN) e da reforma do Artigo 27 da Constituição deste país.

Segundo o documento, elaborado por especialista do Centro de Análise Multidisciplinar (CAM) da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), se calcula que 34% da população rural não tem acesso a nenhuma renda próprio, 25% só tem acesso ao salário mínimo, embora 27% chegue a ter renda de até dois salários mínimos.

Neste estudo, dirigido pelo investigador Daid Lazano Tovar, se especificou que dado ao crescimento do custo dos produtos básicos (maioria dos alimentos), famílias camponesas têm perdido 44% de seu poder aquisitivo, desde que o presidente Filipe Calderón assumiu a presidência deste país latino americano em 2006.

Ademais, o informe assinala que a migração nas comunidades rurais aumentou para 41% nos últimos 6 anos, enquanto a redução dos preços dos produtos agrícolas e o aumento dos gastos nos materias do campo, agravam os efeitos da crise agraria no México.
 
Em 1992, com a reforma constitucional do Artigo 27, de acordo com o informe, se generalizou uma diminuição da atividade produtiva, a medida em que, se reduziu a participação dos setores básicos na formação do Produto Interno Bruto (PIB), o que ocasionou um “despovoamento gradual e constate do campo”.


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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