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quinta-feira, 15 de março de 2012

EUA cada vez mais agressivo contra o petróleo iraniano

Os funcionários da administração do presidente Barack Obama declaram declararam estar preocupados porque Índia poderia acumular maiores volumes de petróleo para evitar ser alcançada pelos efeitos das sanções que os EUA impõem ao Irã.

Uma lei aprovada no Congresso prevê que se a Índia (ou qualquer outro Estado) não cumprir, significativamente, em reduzir as importações do Irã, o Banco que intervenha, pagando pelo petróleo adquirido através do Banco Central persa, lhe será bloqueado o acesso ao sistema bancário estadunidense.

Pelo momento, a Índia segue comprando altos volumes de petróleo iraniano, sendo o terceiro maior importador depois da China e Japão. Os funcionários do país receberam com frieza as sanções unilaterais impostas pelos EUA, declarando que a Índia requer o petróleo persa para satisfazer suas crescentes necessidades.

“Seguiremos rigorosamente as sanções autorizadas pela ONU”, anunciou o porta-voz do Ministério indiano de assuntos externos, Syed Akbaruddin. Mas, no tocante as sanções unilaterais, “da perspectiva legal não existe nada que nos obrigue a adota-las”.  

Ao mesmo tempo, o maior comprador de petróleo iraniano, a companhia estatal indiana MRPL, planeja começar a reduzir os volumes de compra da República Islâmica a partir de abril, segundo declararam dois de seus funcionários a Bloomber, que pediram para manter seus nomes em anonimato.  

Arábia Saudita pelo Iraque

As autoridades iranianas, desde o inicio das tensões sobre o programa nuclear, advertiram que os problemas com as vendas de seu petróleo provocaram um aumento brusco de seus preços em todo o mundo.

Teerã considera que a difícil situação do mercado internacional não permitirá ao Ocidente suportar facilmente este crescimento. Segundo afirmam, é possível que tal aumento provoque novas crises financeiras.

Para evitar os riscos, enquanto pressiona a Índia e outros países com o objetivo de dificultar a situação econômica do Irã, os EUA mantêm conversas com Arábia Saudita, procurando persuadir a este país para que aumente a produção de petróleo e, assim, compensar os volumes iranianos.  

Esta questão foi discutida durante o foro energético realizado no Kuwait, onde os sauditas disseram estar de acordo com a proposta estadunidense. Seus representantes afirmaram que estão pontos para aumentar a produção caso experimentem uma demanda crescente de seu petróleo.  

Os representantes da Arábia Saudita sublinharam, ao mesmo tempo, que não querem se intrometer na questão política ou pressionar ao Irã. Os estadunidenses, por sua parte, se negaram a emitir comentários específicos, mais, confirmaram que os acordos sobre o assunto se levam a cabo regularmente.

A solução militar é mais e mais provável

Com cada novo dia, a retórica dos representantes do Ocidente se faz mais e mais militarista. Assim, nesta quarta-feira, o presidente dos EUA afirmou que “a janela para resolver este assunto diplomático está se fechando”.

Obama, explicou que o Irã no passado só fingia estar preocupado com as negociações, quando na realidade se ocupava de “demorar, retardar, falar muito”, para não avançar concretamente na questão de seu programa nuclear.

Os norte-americanos já anunciaram que Israel poderia atacar objetivos nucleares do Irã nos próximos meses, o que foi confirmado pelo primeiro ministro desse país, Benjamim Netanyahu, que nem sequer planeja avisar aos EUA com antecedência.

Em resposta a esta ameaça, o chanceler iraniano, Ali Akbar Saleh, declarou, quinta-feira, que caso Israel se atreva a concretizar sua ameaça, enfrentará serias consequências.  

“Si Israel alguma vez cometeu este erro, isso vai significar o fim de Israel. Eles sabem perfeitamente”, disse numa entrevista ao canal de televisão dinamarquês TV2.

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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