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sexta-feira, 9 de março de 2012

Governo brasileiro liberou fundos para reconstruir estação antártica

O governo brasileiro liberou hoje 40 milhões de reais, uns 22 milhões 600 mil dólares, para a reconstrução da estação antártica Comandante Ferraz, destruída por um voraz incêndio em 25 de fevereiro.

A decisão aparece no Diário Oficial da União, com o qual o governo brasileiro ratifica sua disposição de prosseguir as investigações científicas desenvolvidas nessa base destinadas, sobretudo, a conhecer o efeito das mudanças climáticas na Antártica e seu impacto no resto do planeta.

No acidente morreram dois militares e outro foi ferido e os cientistas perderam boa quantidade de suas pesquisas, ainda que não ao nível que em um início se pensou, pois foram afetados 19 dos 33 programas em curso, segundo uma avaliação preliminar dos especialistas brasileiros.

Os trabalhos investigativos na estação Comandante Ferraz, inaugurada em fevereiro de 1984 na ilha Rei George, são financiados por bolsas concedidas pelo Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, uma agência de fomento vinculada ao Ministério brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Recentemente, o gerente do Programa Antártico Brasileiro, contra-almirante Marcos José de Carvalho, informou que no próximo verão austral começará a reconstrução da estação Comandante Ferraz.

Ao participar em uma sessão do Frente Parlamentar Pró-Antártica, Carvalho precisou que "a ideia inicial é construir uma estrutura que não é a estação, mas módulos antárticos que possam, no próximo verão, acolher investigações e pessoal da Marinha com segurança e também servir de albergue para as obras".

Precisamos ter mais pessoas lá para preparar o terreno e construir a nova base, assinalou o também secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar.

Explicou que o atual verão está terminando e dentro de poucas semanas o clima na região antártica será o grande obstáculo para qualquer tipo de trabalho. Daí que o tempo até o início das obras é fundamental para apresentar o novo projeto.

Fez questão de que construir uma estação desse tamanho é não é simples, muito menos na Antártica, onde só se pode trabalhar no verão.

Por sua vez, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação brasileiro, Marco Antonio Raupp, declarou à Rede Globo que a reconstrução da base na Antártica pode demorar de um a dois anos, mas indicou que enquanto isso seu país poderia solicitar a colaboração de outras nações para continuar seus estudos.

Brasília, 8 mar (Prensa Latina) [Modificado el ( jueves, 08 de marzo de 2012 )]

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