sexta-feira, 16 de março de 2012
Guerra entre EUA e China em solo estrangeiro
Os funcionários dos EUA discutem cada vez mais a
mudança de foco geopolítico em direção a uma “confrontação” com a ascendente
região da Ásia-Pacífico, em particular, com a China como o maior “inimigo”,
depois de uma retirada em grande escala das tropas do Afeganistão e Iraque,
indicam os especialistas.
E a competição com a segunda economia mundial será
cruel não só na região Ásia-Pacífico, senão, também, no Oriente Médio, onde não
se descarta uma guerra com o Irã.
“Isto reflete não só o desejo de tomar o controle
de uma região rica em hidrocarbonetos, mas, igualmente, se livrar da presença comercial
chinesa. Isto é, de fato, uma guerra com a China, mas em solo estrangeiro”,
disse o presidente da Academia de Assuntos Geopolíticos, coronel geral Leonid
Ivashov, citado pelo portal KM.ru.
Ademais, segundo o estudioso, China e EUA “têm divergências
geopolíticas fundamentais”.
“Pequim está a favor de um mundo multipolar, mas
quer uma unipolaridade na região Ásia-Pacífico; ou seja, que seja um espaço
dominado pela China. Em troca, os EUA quer ver um mundo unipolar, mas quer a
Ásia e a região em seu conjunto multipolar para ampliar sua presença ali”,
detalhou Ivashov.
“Vemos que a China está expandindo suas capacidades
militares nesta região. Os norte-americanos, por sua parte, estão incrementando
sua presença numérica. Não sem razão, recentemente, estabeleceu uma base aérea
na Austrália e reforça sua presença militar na região do Estreito de Malaca,
com o objetivo de controlar o canal de alimentação da economia chinesa de petróleo
e gás”, destacou o analista, acrescentando que, simultaneamente, realiza-se uma
batalha pelo Japão.
“A luta entre EUA e China esquenta-se”, disse o
general.
Tradução de
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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