O governo israelense segue apostando na violência diante
do desejo patriótico dos palestinos. Para Tel Aviv é inadmissível o avanço do
processo de unidade entre a OLP e Hamás, que tornaria mais poderosa a voz do
povo palestino.
A tática é perseguir a Gaza, dividir aos
palestinos, provocar a ira encequecedora para justifique à negativa de paz
tantas vezes postergada. Em apenas 4 dias, a força aérea israelense bombardeou
várias vezes a Faixa de Gaza, respondendo suposta e, desproporcionalmente, aos
ataques de pequenos foguetes artesanais de pequenos grupos palestinos. O saúdo
conhecido é de 25 palestinos mortos e nenhum israelense.
Assim, desmedidamente, tem sido por décadas esta
guerra. A força brutal, a tecnologia mortífera, a ideologia de vassalagem frente
aos sonhos nacionais, as escassas armas e o espírito impenitente.
A comunidade internacional não pode permanecer imóvel
diante do extermínio de um povo histórico. Basta já de vetos norte-americanos e
de indiferença de outros. O lobby judeu Pró-Israel não pode seguir comprando o silêncio
e ocultando crimes. As divisões árabes não podem seguir propiciando o massacre.
Tem que deter a agressão militar, o cerco econômico, a asfixia social do povo
palestino; uma nação que quer e tem que ser PAÍS.
Quanto mais violência e crimes por parte do governo
[sionista], menos segurança real para o povo de Israel. A paz é o único
caminho.
Fonte: Cubadebate
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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