ESPERAMOS QUE VOCÊ DEIXE SUAS OPINIÕES, IDÉIAS E QUE VENHA PARTICIPAR CONOSCO DEIXANDO SUAS PROPOSTAS

sábado, 10 de março de 2012

Líder sindical espanhol defende convocação de greve geral

O secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT) da Espanha, Cándido Méndez, defendeu hoje a greve geral que realizarão os sindicatos contra a reforma trabalhista do governo conservador de Mariano Rajoy.

 Nunca houve tantas razões para convocar uma greve, assinalou Méndez, em alusão ao desemprego que a UGT e as Comissões Operárias (CC.OO.) protagonizarão no próximo dia 29 de março, em rejeição às mudanças introduzidas no mercado de trabalho.

A medida de força foi ratificada ontem pelas duas associações majoritárias, e coincidirá com a paralisação de atividades anunciada para essa mesma data pelos sindicatos nacionalistas no País Basco, Navarra e Galícia.

Em declarações a repórteres na cidade de Burgos (Castela e Leão), o líder da UGT assegurou que a norma impulsionada pelo dirigente Partido Popular (PP) não tem precedentes, tanto por sua dureza como pela brutalidade das medidas que contempla.

Todos os trabalhadores perdem, ninguém ganha no âmbito da classe operária, asseverou, depois de assinalar que com a reforma está em jogo o futuro da sociedade espanhola.

Qualificou de justo, necessário e inevitável o chamado à greve contra um regulamento que, denunciou, abarata e facilita a demissão e concede praticamente todo o poder aos empresários para negociar salários e convênios.

A UGT e as CC.OO. convocaram para amanhã manifestações em mais de meia centena de cidades desta nação europeia para protestar contra as transformações na legislação trabalhista e os cortes da despesa pública aplicados pelo direitista PP.

Estas mobilizações podem servir de tabela às centrais sindicais para medir as possibilidades de sucesso do desemprego geral, que terá lugar antes da apresentação dos orçamentos de 2012, marcados pela austeridade.

Coincidirá, ademais, com os 100 dias do governo de Rajoy, quem assumiu o poder a 21 de dezembro passado.

A última greve na Espanha realizou-se em setembro de 2010, quando ainda governava o Partido Socialista Operário Espanhol, também em repúdio às transformações no mercado de trabalho.

Madri, 10 mar (Prensa Latina) [Modificado el ( sábado, 10 de marzo de 2012 )]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Página Anterior Próxima Página Home