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sexta-feira, 16 de março de 2012

Marcha pela Paz em toda a Síria – Mais vídeos e Imagens


Damasco, 15 mar (Prensa Latina) 

Quando cumpre um ano da crise que tem afligido este país devido à violência armada e terrorista, somada ainda às represálias estrangeiras, centenas de milhares de sírios por todo o país se somaram hoje à Marcha pela Paz.

Convocada por organizações juvenis, estudantis, sociais e políticas, sírios de diversas idades, diferentes crenças religiosas e diferentes opiniões saíram nesta quinta-feira às praças e ruas das principais cidades e outros povoados para manifestar seu respaldo à unidade nacional e às reformas realizadas pelo governo do presidente Bashar Al-Assad.

Segundo estimativas das autoridades, milhões de sírios aderiram à Marcha pela Paz.

A grande praça Omeya, com o Monte Kassioun de testemunha ao fundo, foi palco de uma gigantesca concentração de damascenos que com grande entusiasmo manifestaram seu apoio ao presidente Al-Assad e condenaram a intromissão estrangeira e a campanha anti-síria.

Ahlam, uma jovem professora que disse se sentir orgulhosa de ser síria, falou à Prensa Latina que "o país já sofreu demasiado; por um lado, as sanções econômicas e as campanhas política e dos meios de comunicação e, por outro, a violência terrorista dos grupos armados afeta a todos".

Com um gorro e um lenço com as cores da bandeira síria, enquanto caminhava para a praça Omeya, palco da concentração, a educadora acrescentou que embora tenham existido problemas com o governo, este começou a retificá-los e respondeu às aspirações da população ao lançar o projeto de reformas.

Ahlam censurou fortemente aqueles que do exterior querem de forma oportunista aproveitar-se da crise, e diz não reconhecer o chamado Conselho de Istambul. "Esses nem sabem eles mesmos quem são", disse e repudiou o Catar e a Arábia Saudita: "porque sendo árabes nos atacaram, dado dinheiro e armas para desatar a violência e têm fomentado a sectarismo religioso".

"Vejamos, por que não transmitem esta manifestação pela Al-Jazeera e Al-Arabiya?", se queixou.

"Na Síria vivíamos em paz, em harmonia; ninguém se perguntava se era sunita ou xiita ou cristão ou alauita... por isso apoio este chamado à Marcha pela Paz e pela unidade nacional", afirmou a jovem professora antes de juntar-se à multidão.

Jalal, um jovem operário, condenou os atos de violência e terrorismo e as sabotagens realizadas pelos grupos "que têm afetado muito a economia e o país", e disse que teve um colega de trabalho morto em um dos atentados com carros-bomba no dia 28 de dezembro em Damasco.

"Por isso sinto tanta alegria, porque expulsaram esses grupos armadas de Homs e agora de Idleb; esses não são sírios verdadeiros, há muitos estrangeiros metidos nisso", disse e se perguntou: "Por que têm que vir atacar nosso país? Por acaso lhes fizemos algo?"

Bandeiras sírias, russas e chinesas, em demonstração de agradecimento pelo respaldo de Moscou e Beijing nos fóruns internacionais, encheram de cores a praça Omeya, onde os congregados cantavam canções patrióticas e coreavam palavras de apoio ao presidente Bashar Al-Assad.

Também houve marchas e concentrações nas praças Saba Bahrat em Deir Ezzor; Saadallah Al-Jaberi, em Aleppo; Al-Mohafazeh, em Lattakia; no Porto de Tartous; na praça do Presidente, em Hasaka; Al-Baladieh, em Misyaf; na Avenida Salhab de Daraa e nas comunidades de Al-Zahra, Al-Nuzha, Al-Hadara e Al-Sheirat em Homs.

Fonte: Prensa Latina
Observação: Imagens e video de Telesur

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