Desde Seul, Obama estimou que nos próximos 10 meses os especialistas técnicos devem analisar questões relacionadas com o escudo antimíssil, uma das causas de nossas diferenças com a Rússia, apontou, citado pela televisão local.
O chefe de Estado ocidental considerou complicado avançar no mencionado tema porque em seu país está em pleno apogeu a campanha eleitoral presidencial e na Rússia recém se celebraram eleições em março passado. Estamos em um período de trânsito, explicou.
Ontem, o mandatário russo, Dimitri Medvedev, em seu último encontro coreano com Obama, afirmou que Moscou e Washington ficaram em suas respectivas posições sobre o escudo antimíssil, ainda que se pronunciou a favor do diálogo.
Em um encontro sobre segurança euro-atlântica, celebrado na semana passada nesta capital, Medvedev afirmou que ainda há tempo para as negociações sobre a defesa, ainda que se está esgotando.
Medvedev insistiu então em elaborar um documento vinculante, pelo qual a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) confirme que o sistema de defesa antimíssil de nenhuma forma ameaça o potencial das forças estratégicas e a segurança deste país.
Por seu lado, o secretário geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, indicou que Moscou e Bruxelas continuarão o diálogo sobre o escudo, depois da cúpula do bloco militar em Chicago.
Rasmussen ratificou que será impossível efetuar a cúpula do conselho Rússia-OTAN na cidade norte-americana.
Moscou, 27 mar (Prensa Latina) - Modificado el ( martes, 27 de marzo de 2012 )
Fonte: Prensa Latina
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