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quinta-feira, 15 de março de 2012

Professores brasileiros paralisam trabalhos por demandas

Mestres dos centros públicos de 23 dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal iniciaram hoje um desemprego nacional de 72 horas para exigir às autoridades o cumprimento do pagamento do salário mínimo.

Ainda que os alunos do Distrito Federal estão em greve desde a segunda-feira passada, hoje foi que o protesto atingiu a quase todo o território nacional, indicou à imprensa o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Roberto Leão .

O dirigente do gremio precisou que além do cumprimento da legislação sobre o salário mínimo, os maestros demandam que o governo federal destine ao setor 10 por cento do Produto Interno Bruto.

Em um balanço inicial do desemprego, Leão referiu que só os estados de Espírito Santo e Rio Grande do Norte mantiveram as classes, enquanto Rio de Janeiro não participa na mobilização porque nenhum sindicato está filiado à CNTE.

Por outro lado, no terceiro dia de desemprego na capital brasileira, uns mil professores concentraram-se esta manhã em frente à residência oficial do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

Segundo a Agência Brasil, a diretora da Comissão de Negociação dos Professores, Rosilene Correia, destacou que 'o ato de hoje demonstrou a força dos docentes. A participação em massa dos mestres mostrou ao governo e à população que temos toda a disposição de luta e de negociação'.

Correia apontou que fica de parte das autoridades que os educadores continuem sua greve.

Os manifestantes revelaram que na próxima terça-feira realizarão uma assembléia na praça de Buriti, no centro da cidade, onde estão concentrados os poderes Executivo, Legislativo e Judicial da capital brasileira.

'Esperamos que na próxima assembléia, o governo do Distrito Federal presente para valer uma proposta aos professores', assinalou Correa.
 Brasília, 14 mar (Prensa Latina)

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