“Que a estas alturas da história da humanidade, a
este nível de integração Latina Americana, aceitemos o bloqueio de um país por
outro, me parece escandaloso”, declarou o Presidente Rafael Correia, durante
sua visita a Turquia, em referência ao embargo dos Estados Unidos contra Cuba e
aos esforços sustentados pelo governo norte-americano para isolar a Ilha.
“Temos que analisar se assistimos e seguimos
assistindo a essa classe de Conferência, onde não se trata e não se busca
resolver os problemas fundamentais de nossa América, senão que, apenas fala e
diz o politicamente correto em função do establishment (o sistema
estabelecido). Porquanto, não vamos nos prestar a isso”, afirmou de Ancara.
Acrescentou que um dos problemas é a exclusão de
Cuba da Conferência de Chefes de Estados Interamericanos, devido ao bloqueio e boicote
que mantém os Estados Unidos contra Cuba e a “inadmissível” colonização da
Inglaterra nas Ilhas Malvinas, nas costas argentinas, mas, a 15 mil quilômetros
de Londres.
Adicionou ademais que: “sinceramente, - e sem a intenção
de ofender a meus colegas americanos e, menos ainda, ao Presidente (da Colômbia),
Juan Manuel Santos, como anfitrião desta Cumbre - temos medo de que nossos
povos se cansem do fato seus presidentes estarem em conferências e enquanto eles,
entretanto, em outros abismos”.
“Com todo o respeito, mas e a verdade, são Conferências
de chefes de Estados com frases clichês, lugares comuns, louvores à democracia –
a democracia formal: votar cada certo tempo, não à democracia real que
significa justiça – (…), mas não se trata os problemas fundamentais, iniludíveis,
impostergáveis de nossa América”, argumentou.
Segundo uma nota de imprensa divulgada no site da
chancelaria equatoriana, o Presidente Correia “não confirmou nem descartou” sua
presença na Cumbre das Américas, embora informações que circularam durante as
primeiras horas, tenham dado conta de sua renúncia em não participar do evento.
(Com informações de agencias e site do Ministério
de Relações Exteriores, Comércio e Integração do Equador).
Fonte: Cubadebate
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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