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quarta-feira, 21 de março de 2012

Rússia descarta ataque nuclear iraniano contra Israel

O ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, descartou a possibilidade de um ataque nuclear iraniano contra Israel e advertiu sobre o perigo existente hoje de estimular uma corrida armamentista no Oriente Médio.

O titular russo do Exterior estimou que o Irã nunca empregaria uma arma nuclear para atacar Israel. Isso seria impossível se ao menos se levar conta o fato de que nessa região está a Palestina, apontou.

Assim, chamou o Ocidente a deixar de lado os planos de pôr fim pela força ao programa nuclear iraniano.

Um golpe bélico dos Estados Unidos e Israel contra instalações atômicas da República Islâmica empurrará esse país e outros da região a buscar vias para elaborar armas de destruição em massa, opinou.

Se nestes momentos, reconhecido pela Agência Central de Inteligência e servidores públicos estadunidenses, não existe informação alguma de uma decisão política do Irã para desenvolver a arma atômica, depois de uma agressão, essa decisão poderia ser tomada, alertou.

Lavrov declarou à radioemissoras Komersant FM que um golpe militar pode desacelerar o programa nuclear de Teerã, mas nunca o fechará ou eliminará, estimou o chefe da diplomacia russa.

Considerou muito perigosas as afirmações em Ocidente de que de não se mirar golpes bélicos contra o Estado persa, o programa nuclear iraniano ficaria fora de controle.

Para Lavrov, existem avanços no controle de instalações atômicas iranianas e esse progresso deve ser estimulado, para o qual será necessária a ajuda a Irã e ao Organismo Internacional de Energia Atômica para acordar um plano de eliminação de dúvidas pendentes.

Rússia considera completamente inaceitável um desenvolvimento de um programa nuclear iraniano com fins militares. Não nos faz falta um Irã com arma atômica, esclareceu.

No entanto, estimou que ao agudizar a belicosidade em torno de Irã, muitos países do Terceiro Mundo analisam que quando possuem a arma nuclear, ninguém os molesta demasiado, os consideram e os tratam de convencer, declarou o diplomata russo.

Muitos vizinhos do Irã recordam que o assassinato líder líbio Muamar Kadafi rechaçou há vários anos a arma nuclear, mas consideram que se tivesse tido, não teria terminado como terminou, apontou o diplomata russo.

Agora tais nações começam a pensar se seria factível também contar com o devastador armamento, destacou.

Moscou, 21 mar (Prensa Latina) [Modificado el (miércoles, 21 de marzo de 2012)]

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