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quarta-feira, 7 de março de 2012

Wikileaks: as tropas da OTAN já estão na Síria (+Vídeo)

As tropas da OTAN já se encontram no território sírio, segundo a informação que tem sido divulgada depois do ‘hackeo’ de um e-mail eletrônico da empresa americana Stratfor, cuja correspondência confidencial, foi revelada por Wikileaks.

De acordo com os dados, efetivamente, os EUA, Inglaterra, França e Turquia, entre outros países, se encontram na Síria e estão treinando as forças armadas da oposição.

Em 27 de fevereiro passado, Wikileaks começou a divulgar mais de 5 milhões e-mails “hackeados’ da base de dados de Stratfor. A correspondência, datada entre julho de 2004 e dezembro de 2011, revela que a agência recolhia e pagava informes confidencias de suas fontes, entre elas funcionários de alto escalão, e, logo, os passava as grandes corporações e ao Governo norte-americano.

Além disso, neta segunda-feira, o vice-ministro de Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahiyan, declarou que o Irã dispõe de evidencias documentais de que os EUA e Israel estão vinculados com fornecimento ilegal de dezenas de milhões de armas aos insurgentes oposicionistas sírios.  

Os meios de comunicações norte-americanos, entre os quais a prestigiosa revista ‘Foreign Policy’, difundiram por sua vez a informação de que Washington em breve poderia ajudar a oposição síria, concretamente, introduzindo uma zona de exclusão aérea e, também, colaborar com as tropas do Conselho Nacional da Síria.

As potencias ocidentais, por sua parte, negam, categoricamente, sua participação militar no conflito interno do país, devido ao fato de não terem um mandato internacional que permita uma internção.

“Intervenção descarada”

O cientista político, Basem Tajeldine, considera que com estas medidas, os EUA estão violando os princípios democráticos estabelecidos pela ONU. “Existem muitas evidencias que mostram a terrível implicação do aparato de segurança, da CIA norte-americana e da Mossad israelense, inclusive, agentes diretos da França (que têm sido capturados) e seu financiamento a grupos de mercenários levados de outras partes da região para a Síria”, apontou o especialista.

“Se está violando a Carta democrática das Nações Unidas, todos aqueles instrumentos internacionais, que os governos mundiais escreveram para evitar males maiores, tais como, os que estamos vendo hoje na Síria. É uma intervenção descarada por parte do imperialismo norte-americano e de outros grupos da região com o propósito de desestabilizar e destruir ao Governo, legitimamente, constituído de Bashar Al Assad”, concluiu o cientista.



 

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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